Manifestação em defesa da Amazônia e contra o governo Bolsonaro na avenida Paulista, em São Paulo - |
Por Heloísa
Cristaldo, Bruno Bocchini e Léo Rodrigues - Repórteres da Agência
Brasil
“Organizações
não governamentais (ONGs) realizam hoje (23), em várias cidades
brasileiras, atos em defesa da Amazônia. Segundo o Greenpeace, uma
das organizações que promovem os protestos, também estão
previstas mobilizações para o fim de semana.
Em Brasília |
Brasília
Na
capital federal, o protesto reuniu ativistas, estudantes e
ambientalistas. O ato começou em frente ao Ministério do Meio
Ambiente, onde houve projeção de frases com pedido de socorro à
floresta e imagens de incêndios e queimadas.
Durante
a manifestação, a principal via da Esplanada dos Ministérios teve
cinco de suas seis faixas bloqueadas. Para diminuir o impacto no
trânsito da capital federal, servidores públicos foram dispensados
do trabalho por volta das 16h.
Manifestação em defesa da Amazônia no centro da capital paulista - Reuters/Nacho Doce/Direitos reservados
|
São Paulo
O
protesto contra as queimadas na Floresta Amazônica começou por
volta das 18h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na
Avenida Paulista. Por volta das 19h, as oito faixas de rolamento da
avenida estavam tomadas pelos manifestantes.
Parte
das pessoas presentes usava máscaras cirúrgicas em referência à
poluição causada pelas queimadas. Nos cartazes que carregavam,
havia o pedido de socorro pela floresta: “SOS Amazônia”, “Salvem
o Futuro”, e “Pray for Amazônia” [Ore pela Amazônia], eram
alguns dos dizeres nas faixas.
Manifestantes se reúnem no centro do Rio de Janeiro - Fernando Frazão/Agência Brasil |
Rio de Janeiro
No
Rio de Janeiro, a mobilização teve início às 17h na Praça
da Cinelância, no centro da cidade. Alguns manifestantes pintaram os
rostos lembrando os povos indígenas da floresta amazônica. Cartazes
cobravam mais fiscalização ambiental. Havia ainda imagens em
homenagem ao seringueiro e ambientalista acriano Chico Mendes,
assassinado em 1988.
Houve
ainda um minuto de silêncio e espaço para grupos indígenas
entoarem músicas acompanhadas de instrumentos de sopro. Por volta de
18h45, os manifestantes saíram em marcha até as proximidades do
edifício do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), de onde retornaram à Cinelândia para o encerramento
do ato.
Combate
a incêndios
No
fim da tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto
que autoriza o
emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na
Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades
federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia
Legal."
Países da América do Sul se propõem a ajudar o Brasil contra incêndios
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Países da América do Sul se propõem a ajudar o Brasil contra incêndios
Equipes que atuam no combate a incêndios florestais no Equador - Governo de Imbabura/Direitos reservados |
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