Ministro da Economia, Paulo Guedes Por Hamilton Ferrari - Poder360 |
"O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 5ª feira (12) que haverá prorrogação do auxílio emergencial caso ocorra uma 2ª onda de covid-19 no Brasil.
“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma 2ª onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, afirmou. “‘Ah, mas veio uma 2ª onda’. Okay, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos, de novo, recalibrando os instrumentos. […] Em vez de gastar 10% do PIB, como foi neste ano, gastamos 4% [em 2021]“, completou. Guedes participou do evento virtual do troféu “Supermercadista Honorário” da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). A declaração preocupa operadores do mercado financeiro. É 1 indicativo mais forte de que a emenda constitucional do teto de gastos pode vir a ser descumprida em 2021. O governo federal já gastou R$ 182,3 bilhões com o pagamento do auxílio emergencial em 2020. A parcela mensal era de R$ 600 no início da pandemia e foi reduzida para R$ 200 em setembro. Mesmo com a redução, o orçamento do benefício é ainda maior, por exemplo, que o do Bolsa Família, que somou R$ 26,4 bilhões neste ano. A dívida pública do governo rompeu a barreira de 90% do PIB (Produto Interno Bruto) pela 1ª vez na história. O deficit primário –quando as despesas superam as despesas– projetado pelo Ministério da Economia em 2020 é de R$ 861 bilhões. “Gastamos 10% do PIB para combater essa pandemia. Os mais vulneráveis foram protegidos, a economia brasileira foi preservada”, declarou o ministro. “Estamos retirando gradativamente esses estímulos fiscais porque não temos esse espaço fiscal tão grande. Agora, estamos preparados como sempre se vier uma pandemia de volta. Se vier a 2ª onda nós vamos saber reagir de novo”. O ministro disse porém que é “covardia”, “politicagem” e “falta de coragem de enfrentar os custos da doença” gastar mais do que a capacidade financeira do Brasil. “ECONOMIA BRASILEIRA VOLTOU” O ministro da Economia disse que o Brasil voltou a crescer depois do choque provocado pelos efeitos da pandemia. Ele citou que o auxílio emergencial foi fundamental para a economia retomar o nível de atividade pré-crise em “V”, que é a referência gráfica de queda forte seguida de retomada rápida. Para ele, o setor público precisa “sair da frente para o Brasil voar”. “O resultado foi extraordinário. A economia brasileira voltou em ‘V’ e a imagem que eu usava sempre acabou se tornando realidade. A imagem que eu usava é a que o Brasil não seria abatido. O Brasil é resiliente, os brasileiros lutam pela sobrevivência. Somos 1 povo sofrido, fomos à hiperinflação duas vezes, fomos a recessão, moratória. E é um povo que aprendeu a improvisar, se adaptar, lutar pelo melhor”, declarou. Ele avaliou ainda que o governo está indo em direção, junto com o Congresso, de um aperfeiçoamento institucional importante. Segundo ele, as pautas do Executivo conseguiram manter o Legislativo em operação durante a pandemia. Uma das críticas ao governo Jair Bolsonaro é o atraso na aprovação de reformas importantes, como o Pacto Federativo e a reforma administrativa. Durante o evento da Abras, Guedes elogiou os supermercados por manterem as prateleiras abastecidas. “Nós tínhamos uma ameaça de caos social, porque, mesmo se as pessoas tivessem os recursos, se não fossem os trabalhos, os esforços e protocolos que a rede de supermercados criou, se não fosse esse trabalho, as prateleiras estariam vazias também”, afirmou. “Nós temos uma rede muito competitiva, distribuída nacionalmente para atender o mercado”. Fonte: Poder 360º Agora, as perguntas: Cadê o "Orçamento de Guerra". aprovado pelo Congresso Nacional em Abril? E os 55 bilhões de reais que o governo federal deu aos bancos? E os impostos que continuamos pagando, tanto o estadual quanto o federal nas compras de supermercado? E o Teto de Gastos? Está tranquilo porque o Banco Central concedeu ao governo federal cerca de 300 bilhões de reais para essa finalidade. E o dinheiro dos postos de petróleo, pré sal que foram privatizados? Ministro da economia, Paulo Guedes deve ter feito as contas de quanto se perdeu com os óbitos provocados pelo descaso do governo federal, especificamente do Bolsonaro com a covid19, com cerca de 165 mil vidas perdidas, o país perdeu cerca de 5 bilhões de reais ao ano. Essas pessoas não vai mais pagar impostos, como imposto de renda, INSS e tantos gastos de uma pessoa saudável. |
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