terça-feira, 18 de maio de 2021

Boletim epidemiológico atualizado: terça-feira, 18 de maio, em Poços de Caldas, MG


   Painel da covid-19 em Poços de Caldas

   Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação Social

Por Ana Lúcia Dias   

Se o governo federal tivesse ao menos encomendado as 70 milhões de vacinas da Pzifer em agosto de 2020, que estavam previstas para chegar ao país em novembro e dezembro do ano passado (2020), não estaríamos perdendo para sempre vizinhos, amigos e familiares. Algumas pessoas podem alegar, mas a Pzifer estabeleceu um acordo de que o país teria de assinar um documento isentando a Pzifer de qualquer efeito colateral depois da aplicação do imunizante. Isso é de praxe. Tanto que outros países assinaram e receberam as vacinas em tempo hábil, antes das variantes. E países que tiveram as variantes determinaram lockdown. Como foi o caso do Reino Unido.

Agora, vem o inverno, principalmente na regiões sul e sudeste do país, cientistas e infectologistas já alertaram que teremos muito mais internações e, consequentemente mais vidas perdidas, devido ao clima frio. 

Enquanto a Europa e os Estados Unidos restabelecem a sua economia com tudo reabrindo, pelo simples fato de terem respeitado os cientistas e a medicina, por isso que são países de 1º Mundo. Nós, com um presidente subdesenvolvido é que ficamos com luto!

Mas fazer o que? Se temos um presidente da República que não consulta quem estudou e tem conhecimento sobre o assunto, temos diversos especialistas no país.  Se isso fosse realizado, não teríamos as vidas perdidas e nem tanta gente internada, em função de estarmos com grande parte do país vacinado em janeiro, quando surgiu a variante/Cepa de Manaus. Teríamos atingido a "imunização coletiva", em razão de ainda se ter as vacinas do Butantan e da FioCruz.

Agora, é esperar as vacinas da Pzifer que custaram muito mais ao país, não só em termos de custos em R$, mas de vidas perdidas que jamais voltarão.  

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