"Manifestação ocorreu na tarde desta sexta-feira (21), na Esplanada dos Ministérios. Grupo carregava faixas com frases como: 'Chega de boiada passando por aqui'."
"Servidores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fizeram uma manifestação nesta sexta-feira (21), em frente à sede da pasta, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O ato foi em apoio à operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (19), e que investiga suposta facilitação ao contrabando de madeira brasileira. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente do Ibama, Eduardo Bim, estão entre os alvos.
Ricardo Salles: entenda operação contra exportação ilegal de madeira que mira ministro do Meio Ambiente
Representantes de associações vinculadas ao Ministério do Meio Ambiente fazem manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: G1 DF |
O grupo também pede mudanças na política ambiental da atual gestão. Os manifestantes caminharam da sede do MMA até o Congresso Nacional, carregando faixas com frases como: "Deixem a gestão ambiental com quem entende! Chega de boiada passando por aqui".
O ato foi organizado por representantes da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) e da Associação de Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Asibama). Os manifestantes usavam máscaras.
Operação Akuanduba - As investigações contra Ricardo Salles
Além de Salles e Eduardo Bim, mais oito servidores do Ibama e do MMA estão entre os alvos da operação. Com exceção do ministro, todos foram afastados dos cargos, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Também foi determinada a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos. A decisão cita um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que indica "movimentação extremamente atípica" de R$ 14 milhões em um escritório de advocacia do qual Ricardo Salles é sócio.
Após a deflagração da operação, o ministro disse que a ação foi "exagerada" e que o inquérito da PF levou a erro o relator do caso. Além disso, afirmou que o ministério atua com "respeito às leis."
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