Cabeça d'água |
"Cabeça d’água é um fenômeno causado pelo aumento do nível de água em rios"
Diferença entre tromba d´água e cabeça d’água
Muitas pessoas confundem os termos “cabeça d’água” e “tromba d’água”. A tromba d’água pode ser entendida como um fenômeno meteorológico que consiste na formação de uma coluna giratória composta por vapor e água, em nuvens espessas que se movem, gerando um cone cuja base fica voltada para o alto.
Apesar de parecerem assustadoras, as trombas d’águas não provocam tanta destruição. Em comparação com os tornados, suas rajadas de vento são mais leves. Isso acontece porque a formação da espiral de ventos depende do aquecimento da superfície. Vale ressaltar que o grande risco para esse fenômeno é para as embarcações, visto que a intensidade dos ventos pode tirar os barcos e navios de rota. Para saber mais sobre esse tema, acesse a matéria “Entenda o que é tromba d’água e como ocorre”.
Já a cabeça d’água é um fenômeno meteorológico causado pelo aumento do nível da água em rios. Ela ocorre quando há uma grande quantidade de chuva em partes superiores de cachoeiras ou ao longo do curso d’água. Dessa maneira, os banhistas são surpreendidos pela força da água, que sobe rapidamente, e dificulta a saída do corpo hídrico a tempo.
Características de uma cabeça d’água
A cabeça d’água ocorre quando uma chuva intensa e localizada projeta-se sobre uma bacia de drenagem e nela existam fatores favoráveis ao acelerado escoamento superficial, fazendo com que as águas concentrem-se em pouco tempo nos canais fluviais. Os declives elevados nas paredes dos vales adjacentes aos canais fluviais podem ser citados como os principais responsáveis pelo escoamento rápido das águas.
Além disso, existem outras condições que favorecem o processo de escoamento superficial das águas pluviais: a presença de afloramentos rochosos que funcionam como superfícies impermeáveis; ocorrência de solos pouco permeáveis; fortes amplitudes de relevo; a forma da bacia de drenagem e o próprio arranjo da rede de canais principais; as relações de equilíbrio entre as formas do relevo e os processos geomorfológicos atuais; o nível de saturação de água do solo em função de chuvas antecedentes; a impermeabilização do solo pelas construções de valas e galerias pluviais que redirecionem e concentrem o escoamento pluvial; e a presença de obstáculos naturais ou não."
Fonte: e-cycle
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