A volta das máscaras em lugares fechados é o único jeito de evitar a Covid |
Por Poder360
"A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) defendeu na 6ª feira (11.nov.2022) o incremento da vacinação, a volta do uso de máscaras e outras medidas para evitar que o cenário atual de alta nos casos de covid-19 traga um possível aumento de internações, superlotação nos hospitais e mortes.
Procurada pela Agência Brasil, a agência sanitária respondeu que os processos estão em fase final de análise. É esperado que a deliberação ocorra em breve, embora não haja uma data fixada para isso.
“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária continua trabalhando na análise dos pedidos de uso emergencial das novas versões de vacina contra a covid-19 do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5”, informou em nota.
“Os processos passaram pelas etapas de análise dos dados submetidos à agência, questionamentos da agência e esclarecimentos dos fabricantes, bem como discussão com sociedades médicas brasileiras. A equipe técnica da agência já recebeu os pareceres de especialistas das sociedades médicas sobre ambas as vacinas bivalentes da Pfizer”, completou a Anvisa.
Outro ponto levantado pelos infectologistas é a necessidade de disponibilizar nas redes pública e privada as medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da covid-19, como o paxlovid e o molnupiravir, medida que ainda não se concretizou depois de mais de 6 meses da licença para esses fármacos no Brasil, ressaltou a SBI.
A Agência Brasil perguntou ao Ministério da Saúde se essas medicações já estão disponíveis, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.
O 5º ponto diz respeito às medidas de prevenção não farmacológicas. A SBI defendeu a volta do uso de máscaras e do distanciamento social para evitar situações de aglomeração, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.
A SBI pede que as medidas sugeridas sejam tomadas com brevidade, para otimizar as tecnologias de prevenção e tratamento já disponíveis e reduzir a chance de uma possível alta no número de mortos e na superlotação dos serviços de saúde."
Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Poder 360
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