Que pais é esse?
"O afastamento de Eduardo
Cunha (réu) da presidência da Câmara nesta quinta-feira (5) abriu
divergências sobre a nova linha de substituição da Presidência da
República.
Caso o vice Michel Temer
(investigado) assuma a Presidência da República, o que deve ocorrer
se o impeachment de Dilma Rousseff for confirmado, o presidente da
Câmara se torna o primeiro na linha de substituição de Temer.
Como o deputado Waldir
Maranhão (investigado), vice da Câmara, se tornou presidente
interino da Casa, há divergências se ele vai ser o próximo na
linha de substituição presidencial, por não ser o titular efetivo
do cargo.
A Mesa Diretora da Câmara
informou nesta quinta que Maranhão, por ser interino, não assume a
linha de substituição, e que ela seria transferida ao presidente do
Senado, Renan Calheiros (investigado).
Fontes do Supremo
Tribunal Federal, porém, entendem que ainda não há consenso sobre
o tema e que, provavelmente, o próprio tribunal terá que julgar o
assunto caso seja provocado.
Se Waldir Maranhão
renunciar à presidência da Câmara e houver a realização de novas
eleições, porém, a linha de substituição deve ser
automaticamente restabelecida."
Fonte: Folha Uol /
Jusbrasil
Adm.
Contratos
Formado
em direito pela Universidade Padre Anchieta, Analista Tributário,
fiscal, Coordenador Jurídico e Administrador de contratos
Quem
é o Deputado Waldir Maranhão
"Presidente interino da Câmara, deputado maranhense é um dos maiores aliados do peemedebista, também está sendo investigado pela Lava Jato"
"Nos
últimos meses, Maranhão, de 60 anos, ganhou destaque por agir com o
objetivo de tumultuar os trabalhos do Conselho de Ética, que analisa
uma ação que pede a cassação do mandato de Cunha por quebra de
decoro parlamentar.
Em abril, por exemplo, Maranhão limitou o poder de investigação do Conselho ao determinar que seus membros só poderiam analisar a suspeita de que Cunha mentiu quando negou possuir contas na Suíça. Dessa forma, ficaram de fora as suspeitas de recebimento de propina e uso do cargo pra fins pessoais.
Antes
disso, Maranhão já havia manobrado pela destituição de um dos
relatores do processo, contribuindo para que a ação contra Cunha
tenha se tornado a mais demorada da história do conselho.
O deputado também tem sua fatia de problemas com a Justiça. Ele já foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos 31 deputados do PP beneficiados por propinas envolvendo contratos da Petrobras. A legenda tem o maior número de investigados na Lava Jato entre todos os partidos. O doleiro disse que o deputado recebeu pagamento mensais de até 50 mil reais por meio do esquema. Ao contrário de Cunha, ele ainda não se tornou réu.
Outras
investigações
Maranhão
também figura como suspeito em uma série de inquéritos da Operação
Miqueias da Policia Federal, que em 2013 apurou um esquema de desvios
em fundos de pensão municipais em dez estados, que movimentou mais
de 300 milhões de reais em um ano e meio. O envolvimento resultou na
abertura de dois inquéritos por suspeita de lavagem de dinheiro e
ocultação de bens que tramitam no STF.
Durante a operação, a PF grampeou conversas do deputado com o doleiro Fayed Traboulsi, suspeito de chefiar o esquema.
No currículo também constam problemas com a Justiça eleitoral. Em 2010, ele teve suas contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. O caso ainda aguarda julgamento. O deputado nega qualquer irregularidade.
Apesar
de ser um aliado de Cunha, Maranhão esteve no lado oposto do
peemedebista na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff
pelo plenário da Câmara, em 17 de abril.
Atendendo
um apelo do governador do seu estado, Flávio Dino (PCdoB-MA), o
deputado mudou seu voto na última hora e votou contra o processo. O
voto do deputado contrariou a Executiva Nacional do PP, que decidiu
puni-lo e destituí-lo do comando do diretório maranhense do
partido.
O
mandato de Cunha na presidência estava previsto para terminar em
fevereiro de 2017. Ainda não está certo se Maranhão vai completar
todo esse período."
Fonte: Deutsche Welle
Waldir
Maranhão
|
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Dep.
Waldir Maranhão em sessão na Câmara.
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|
Presidente
da Câmara dos Deputados do Brasil
|
|
Período
|
|
Antecessor(a)
|
Eduardo
Cunha
|
Período
|
1º
de fevereiro de 2015
a 5 de maio de 2016 |
Antecessor(a)
|
Arlindo
Chinaglia
|
Deputado
federal pelo
Maranhão
|
|
Período
|
1
de fevereiro de
2007
até a atualidade (2 mandatos) |
Vida
|
|
Nascimento
|
4
de agosto de
1955
(60
anos)São
Luís,
MA
|
Dados
pessoais
|
|
Partido
|
PP
|
Profissão
|
Médico
Veterinário
|
"Waldir
Maranhão Cardoso (São
Luís,
4
de agosto de 1955),
veterinário
e
político
brasileiro
filiado
ao Partido
Progressista (PP).
Foi reitor
da
Universidade
Estadual do Maranhão,
antes do pleito de 2006 que o elegeu para a Câmara
Federal.
Waldir
teve rejeitada prestação de contas pelo TRE-MA
referente
às eleições de 2010 para deputado federal por recebimento de
recurso de fonte não identificada.
Em
17 de abril de 2016, Waldir Maranhão votou contra a abertura
do processo
de impeachment
de
Dilma Rousseff.
Em
5 de maio de 2016, assumiu a presidência da Câmara
dos Deputados interinamente,
após afastamento provisório de Eduardo
Cunha.
Ainda
pelo PSB, elegeu-se deputado federal em 2006 com 64.286 votos ,
2,23% do total. E com 106.646 votos (3,50%) foi reeleito em 2010,
já pelo PP. Nas eleições municipais seguintes não saiu
candidato, mas apoiou o ex-prefeito Tadeu
Palácio,
em coligação com o Partido da República. Foi novamente reeleito
pelo PP em 2014, desta vez com 66.274 votos, 2,16 do total,
figurando entre os quinze mais bem votados. E passa a partir de
2015 a compor a mesa diretora da Câmara dos deputados como
vice-presidente da Casa. No mesmo ano, Flávio Dino é eleito
governador do Maranhão, já em primeiro turno. No primeiro turno,
a chamada Coligação
com a Força do Povo foi
formada também pelo PSD,
pelo PP,
pelo PR,
pelo PRB,
pelo PDT
e
pelo PCdoB (9
partidos).
Em
14 de outubro de 2010, o PP
se
juntou não-oficialmente à coligação.A candidata presidencial da
coligação era Dilma
Rousseff (PT),
tendo como vice Michel
Temer (PMDB).
Eles foram eleitos no dia 31 de outubro de 2010 e tomaram posse no
dia 1° de janeiro de 2011. Nas eleições
parlamentares,
a coligação Para
o Brasil seguir mudando obteve
controle de 352 dos 513 assentos da Câmara
dos Deputados.
Em
17 de abril de 2016, se posicionou contrário ao processo
de impeachment
da
presidente Dilma,desobedecendo
assim a orientação partidária.
Candidato a prefeito de São Luis
Waldir
Maranhão foi candidato a prefeito de São Luis do Maranhão nas
eleições municipais de 2008. Naquele ano, teve como vice José
William de Paula Souza Júnior na Coligação "São Luís:
progresso sustentável" (PP e PV). Obteve 2.644 (0,5%) votos e
ficou na 9ª colocação.
Suspeitas
de corrupção
Fundos
de pensão
A revista
Isto É publicou
sobre dois inquéritos enfrentados por Waldir Maranhão no Supremo
Tribunal Federal,
ambos por suposta prática de crimes de ocultação de bens e
desvio de recursos de fundos de pensão que teria movimentado R$
300 milhões em um ano e meio.
Operação Lava Jato
Waldir
Maranhão é investigado pelo Supremo por lavagem de dinheiro e
recebimento de propina - repasses mensais entre R$ 30mil e R$ 150
mil - do doleiro Alberto
Youssef,
por participação na quadrilha que desviou recursos e fraudou
contratos da Petrobras
com
empreiteiras investigadas na Lava
Jato."
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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