"As chamadas
"empresas paralelas", formadas por agentes privados e
fundos públicos para gerir empreendimentos do ramo da energia estão
no foco da Lava Jato. Segundo informações do jornal O Globo, esse
tipo de negócio vinha crescendo sem normas de controle e de
transparência. A constatação é do Tribunal de Contas da União
(TCU).
O deputado
afastado Eduardo Cunha é investigado por um dos casos, em que ele
teria usado sua influência para incluir a estatal Furnas em uma
Sociedade de Propósito Específico (SPE). A informação está em
inquérito solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, no fim de abril. O pedido foi instaurado pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
O relatório do
TCU aponta que havia falta de transparência na contração de
prestadoras de serviços. As empreiteiras agora investigadas pela
Operação Lava Jato foram contratadas nesse regime, se valendo de
brechas de fiscalização.
Atualmente, há
179 SPEs com participação de empresas da Eletrobras. Em Furnas,
entre 2011 e 2015, as SPEs da estatal movimentaram R$ 21,9 bi, de
acordo com balanço de gestão da estatal; de 76 SPEs com
participação de Furnas até o ano passado, 54 foi criada depois de
2011. Na Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), os
investimentos da companhia nesse tipo de sociedade aumentaram 801% de
2009 a 2014, de R$ 181 milhões para R$ 1,63 bilhão.”
Fonte: Noticias ao
minuto
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