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Por
Luísa Granato - Você S/A
“São Paulo – As
inscrições para o Melhor Estágio do Mundo de 2019 estão abertas
até o dia 18 de junho.
Essa é a segunda
edição do programa de férias do 99Jobs exclusiva para estudantes
negros e negras de qualquer curso universitário. Só é preciso ter
disponibilidade para estar em São Paulo durante o mês de julho.
Segundo Du Migliano,
co-founder da 99jobs, em outras edições do programa abertas a todos
os estudantes, os recrutadores observaram uma grande desigualdade
entre os candidatos. Dos 20 estudantes contratados, apenas um era
negro.
“Lidamos com milhares
de vagas todo mês e quando vamos a campo fazer as dinâmicas
presenciais dos processos não encontramos os negros e, é mais raro
ainda, vê-los nas etapas finais de estágios das empresas”,
comenta Migliano.
Assim, em 2018, foi
lançada a edição do programa exclusivo para esse público. No
estágio, os jovens vão passar por quatro grandes empresas
brasileiras e uma startup, vivenciando a rotina e desafios dos
escritórios. Eles também vão realizar um projeto desafio, com a
missão de propor uma solução estratégica para os negócios.
Em edições
anteriores, empresas como Santander, Natura, Suzano, Microsoft e
Magazine Luiza já participaram. As empresas dessa edição serão
reveladas durante o processo seletivo.
Além da imersão nas
empresas, os estudantes terão mais de 120 horas de atividades
complementares de graduação e mentoria com profissionais
experientes.
A inscrição pode ser
feita pelo site do 99Jobs até a próxima terça-feira, dia 18. No
mesmo dia, os candidatos precisam finalizar os testes online. Depois
da primeira seleção, a dinâmica presencial será realizada em São
Paulo no dia 24.
Na sequência, no dia
27, já começa o estágio nas empresas. Os escolhidos receberão uma
bolsa auxílio, vale transporte e vale refeição.
Para Migliano, o
programa é diferente de outros e ajuda a provocar uma mudança no
mercado de trabalho. Para participar, as empresas precisam colocar
colaboradores negros de diversas posições e cargos para recepcionar
os alunos.
“Sabíamos de uma dor
muito forte dos estudantes negros: que é a falta de
representatividade nas empresas. Nosso banco de dados revelou que
eles gostariam de ser selecionados em estágios por outros negros”,
explica ele.”
Fonte:
você S/A
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