Por
J.J. Abdala, articulista aos domingos
"Rogo escusa as minhas palavras
que de imediato pode não agradar a todos os leitores, dos quais devo
respeito e os estimo com mera protuberância.
Gostaria de fazer uma breve
ressalva a Roma antiga, mais exato no período de Caio César Otávio,
mais conhecido como Otaviano, Imperador este que trouxe dignidade e
paz a Roma, conseguiu o grande feito de cessar a guerra em Roma e
trazer a paz. Apesar de que este havia derrotado Antônio na batalha
do Egito. Este homem que por sua vez era muito sensível, porém
muito justo e ligado às necessidades de seu povo, Otaviano
compreendia que a casa Imperial deveria primar pela nobreza, ele era
tão severo que ao descobrir que uma de suas filhas entregava-se a
uma conduta irregular, e este não teve dúvida, a mandou para o
exílio, na ilha de Pandataria na Grécia. Mais tarde ele descobriu
que a Imperatriz, fazia experiências utilizando-se de veneno,
matando escravos, para poder libertar-se de futuros inimigos
políticos, diante disso ele separou-se dela imediatamente no tálamo
conjugal, para que toda a Roma soube-se, que o Imperador era nobre.
Otaviano como era conhecido,
dizia que: enquanto os governantes, não compreenderem que o povo é
aquilo que o governo faz, haverá a corrupção, o crime legalizado,
o abandono dos deveres cívicos, o desrespeito, a falta de ética.
Como ocorre hoje no Brasil e em muitos outros países do mundo, que
estão nas mãos de governantes sejam eles eleitos pelo povo ou não,
ditadores, carrascos, verdadeiros algozes para o seu povo governado.
No caso em especial do amado
Brasil, que enfrenta um governo de extrema direita, de mandos e
desmandos, que não sabe mais o que é decoro que maltrata seu povo,
que parece legislar apenas para um pequeno grupo, que dissipa o ódio,
que prática
de uma ideologia retrocedente, que não se ouve a voz das ruas, que
não se respeita o direito de liberdade, que cala quem pensa
diferente, que não trás solidez.
Não pratica a ética, não há
entendimento interno, não há humildade, não há igualdade. Estamos
perdendo os direitos já adquiridos, estamos passando por cima da
constituição. Vigora apenas uma coisa a falta de ética.
Daí eu pergunto, se aquele do
qual deveria dar- nos o exemplo maior, mal consegue controlar seu
palácio, que na verdade é o palácio do povo, ou seja, nosso, como
vai controlar um país? Não sou oposição de forma alguma, pois se
no barco estou, não quero que ele afunde. Já se passou um ano,
obviamente crises vieram e virão
outras, isso faz parte de qualquer forma de governo, porém as
medidas tomadas até aqui, não solucionaram muitos menos sanaram os
nossos problemas.
O que mais me intriga é o
tempo que se perde, com a troca- troca de ministros, secretários e
assessores, a cada semana um cai outro entra, ou seja, na existe
fidelidade, não existe diálogo, muito menos acordo.
Que Deus tenha misericórdia
do Brasil, e que os brasileiros possam se orgulhar de sua nação,
que sua estrela possa brilhar novamente fugaz."
➤O articulista J.J Abdala
escreve aos domingos
J.J. Abdala reside no
Paraguay. É graduado em Direito, ex-diplomata e Licenciado em
comércio internacional e Ciências Políticas na Universidade
Católica Nuestra Señora de La Asuncion.
*Este Jornal on-line não responsabiliza-se por conteúdos ou artigos assinados
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