Por Diney Lenon
"Me perdoem, Senhore$... mas eu tenho lado
Não me leve a mal, mas eu vou defender sim a vendedora de bala na porta do banco. Vou defender sim o senhor que vende máscaras pra pagar os remédios que toma. Vou defender sim o vendedor de doces que cuida da esposa. Vou defender sim o vendedor de óculos que no final do dia leva leite para os filhos. Vou defender sim o cidadão que, com seu filho vende pão caseiro na porta da igreja. Vou defender sim o vendedor de milho verde...
Defender pais e mães de família que estão tentando sobreviver dignamente em meio ao desemprego não gera voto, muito pelo contrário, gera crítica de gente rica que não sabe o que é chegar em casa e ter a luz cortada, o que é ter de escolher entre pagar aluguel ou comprar comida para os filhos. Mas eu não vejo sentido entrar pra politica se for pra não tomar lado nas coisas.
Alguém precisa falar pelos mais pobres, pelos que não têm voz. Com todo respeito aos grandes empresários que acham que só eles pagam imposto, mas pobre paga imposto sim e muito! O pai de família que vende goiaba num carrinho de mão paga imposto, paga luz, paga água, compra no supermercado e paga o imposto que o empresário transfere pra mercadoria da prateleira.
Não tenho como meta de vida seguir carreira política. Minha meta de vida é por justiça social, um mundo melhor pra todos, seja como vereador, seja como diretor de escola, como professor, como cidadão e eu teria vergonha de não assumir um lado com medo de desagradar gente poderosa.
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