Por redação, Saúde em dia
"Começou a Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca, criada pelo Ministério da Saúde com o objetivo de estimular as ações de prevenção da doença. Para o Sistema de Conselhos Regionais de Odontologia, o maior desafio no combate ao câncer bucal é a desinformação, daí a importância da campanha.
O câncer de boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno que atinge a estrutura bucal (gengivas, bochechas, palato e a língua). Já a parte posterior da língua, as amígdalas e o palato fibroso fazem parte da região chamada orofaringe. Por isso, seus tumores são diferentes do câncer de cavidade oral.
Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas para o câncer de boca são:
✔Lesões na cavidade oral ou nos lábios, que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramento e estejam crescendo;
✔Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas;
✔Nódulos no pescoço;
✔Rouquidão persistente.
Os casos mais graves podem apresentar sinais como:
✔Dificuldade de mastigar e de engolir;
✔Dificuldade na fala;
✔Sensação de que há algo preso na garganta;
✔Dificuldade para movimentar a língua.
Diagnóstico
O diagnóstico preciso do câncer é realizado através de uma biópsia. O Ministério da Saúde destaca que o exame rotineiro da boca é a melhor forma de diagnosticar a doença precocemente. Além disso, pessoas com mais de 40 anos que fumam e bebem devem estar mais atentas e ter sua boca examinada por profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez ao ano.
De acordo com o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce é o principal fator para cura da doença, o que representa 95% de chance. Quando o paciente apresenta sintomas característicos dos casos mais graves, a chance de cura cai para 45%.
“Alguns tumores na região da garganta podem se desenvolver muito rápido. Por isso, requerem muita atenção. Ao perceber qualquer alteração incomum por mais de duas semanas, é necessário buscar um especialista. Quando o diagnóstico é feito ainda em estágio inicial, a chance de cura pode passar de 90%”, reforça o Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Voice Center – Centro Especializado em Laringe e Voz, do Hospital Paulista."
Fonte: saúde em dia
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