Essa foi a proposta dos cientistas criadores da "Pilula do Câncer" - A Fosfoetanolamina -. Dando qualidade de vida, disposição e, em alguns casos, a cura.
A descoberta estava auxiliando pacientes com câncer que já não tinham mais chance de vida. Mas a Anvisa não regulamentou a fosfoetanolamina por que segundo a Anvisa, os cientistas nunca entraram com o pedido de regulamentação. Mas a industria americana fez da pilula do câncer um suplemento alimentar.
“Combater
o câncer com todas as forças pode não ser a melhor estratégia -
sobretudo quando "todas as forças" não destroem o
inimigo.
Cientistas
estão defendendo que um ataque mais suave sobre os tumores pode
permitir que os pacientes não apenas vivam mais tempo, mas possam
simplesmente conviver com a doença, a exemplo do que já acontece
com a AIDS.
De
acordo com essa linha de pesquisas, em vez de tentar acabar com o
câncer, um princípio evolutivo pode nos ajudar a conviver com ele.
Não
destruir. E não morrer
O
Dr. Robert Gatenby, do Instituto do Câncer de Moffitt, na Flórida
(EUA), compartilha dessa visão.
A
estratégia que ele propõe para combater o câncer consiste em
manter vivas algumas células do tumor que normalmente seriam
destruídas pela quimioterapia, para que elas estabeleçam uma
competição com as células resistentes aos medicamentos, impedindo
que elas dominem o tumor.
A
premissa é baseada na ideia de que a aquisição de genes de
resistência deve ter um custo para a célula, e isso a torna mais
fraca, podendo perder terreno numa concorrência direta com as
células que não desenvolveram a resistência.
"O
objetivo é aumentar o valor da terapia usando a evolução a nosso
favor, em vez de deixá-la nos destruir," defende Gatenby.
Terapia
Adaptativa
Para testar sua hipótese, o pesquisador usou camundongos com o equivalente do câncer de mama humano. A quimioterapia tradicional conseguiu suprimir o crescimento do tumor durante 10 a 20 dias, mas depois o tumor cresceu rapidamente.
A
abordagem evolutiva, por sua vez, conhecida como "tratamento
adaptativo", evitou o crescimento dos tumores por muito mais
tempo. E, após os 20 dias do teste, foram necessárias apenas doses
baixas do medicamento para evitar que os tumores voltassem a crescer.
Os
animais com a terapia adaptativa foram observados durante 155 dias e,
durante esse período, a terapia pode ser completamente interrompida
em 60% dos animais, sem que o câncer voltasse a progredir.
A
equipe já começou um ensaio clínico testando a estratégia do
tratamento adaptativo em homens com câncer de próstata metastático
que deixaram de responder ao tratamento tradicional.”
Fonte: Diário da Saúde
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