Os
macacos servem como um sistema de alerta, permitindo a adoção de
ações
preventivas para proteger os humanos.
[Imagem: Divulgação]
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Redação do Diário da Saúde
"O Ministério da Saúde lançou uma campanha para que a população ajude a proteger - e não mate - os macacos.
O número de animais mortos cresceu muito com o atual surto de febre amarela, que já se espalha por várias partes do país.
Como os macacos também são afetados pela doença, os animais costumam aparecer mortos assim que o vírus da febre amarela se dissemina por uma região. Isto tem levado a que pessoas matem os macacos como se eles fossem responsáveis pela doença - na verdade, a febre amarela é transmitida para os humanos por pernilongos.
"Eles
servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da febre
amarela", explica Renato Alves, do Ministério da Saúde. "É
importante que a gente mantenha esses animais sadios e dentro do seu
ambiente natural, porque a detecção da morte de um macaco, que
potencialmente está doente de Febre Amarela, pode nos dar tempo para
adotar medidas de controle para evitar doença em seres humanos."
Informações
e denúncias
A
febre amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo
silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante,
pois serve como indicador da presença do vírus em determinada
região.
O
vírus da febre
amarela silvestre
é transmitido por mosquitos (gêneros Haemagogus e Sabethes).
"É
importante que a população tenha plena consciência de que os
macacos não são responsáveis pela existência do vírus e nem por
sua transmissão a humanos. Eles precisam ser protegidos. A morte
desses animais traz enorme desequilíbrio ambiental, que não pode
ser agravado pela ação do homem", ressaltou o diretor de
Conservação e Manejo de Espécies do Ministério do Meio Ambiente,
Ugo Vercillo.
Caso
a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o
mais rapidamente o Serviço de Saúde do município ou do estado onde
vive ou pelo número de telefone 136. Além disso, é possível
denunciar a matança ou maus tratos de macacos pela Linha verde do
Ibama (0800 61 8080). Na denúncia, podem ser encaminhadas fotos e
vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu,
através do e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br.”
Fonte:
Diário da Saúde
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