Por Redação
“Talvez você já tenha se imaginado fazendo home office na
Grécia, no Peru ou nas praias de Bali. A aspiração profissional de muitos é trabalhar
de casa e, se possível, em cidades ou até países diferentes. O problema é que
este desejo não passa disso: uma aspiração. Sonhamos com este estilo de vida,
mas isso é considerado muito fora da realidade.
Na verdade, independência para trabalhar fora do escritório
é uma tendência acessível para muitos trabalhadores. Mais da metade dos
norte-americanos trabalham meio período atualmente, e este número só cresce. A
medida que a estrutura dos negócios migra para a tecnologia digital, companhias
estão cada vez mais dispostas a permitir que seus funcionários trabalhem fora
do escritório.
O programa Remote Year é um exemplo disso. Ele oferece
oportunidade para trabalhar em 12 cidades globais, uma por mês, durante um ano.
Desde o seu lançamento em 2015, o programa recebeu 300.000 aplicações e
investimentos de cerca de US$ 12 milhões.
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entrevista de emprego
Greg Caplan, fundador do Remote Year, conta que a maioria
dos participantes completa o programa dentro de seus empregos tradicionais.
Você não precisa se demitir para trabalhar pelo mundo.
A paixão do empresário por viagens começou na infância,
quando seus pais hospedavam em casa estrangeiros de várias partes do mundo.
Isto gerou em Caplan um senso de comunidade que iria além das fronteiras
geográficas. Com o programa, ele buscou recriar essa experiência para uma
geração moderna desconectada da comunidade.
No dia de lançamento do Remote Year, o email do fundador
recebeu mais de mil mensagens com aplicações. “Compartilhei com alguns amigos
pelo Google chat e as pessoas enlouqueceram com a ideia. Nos dois meses
seguintes, mais de cinco mil pessoas se inscreveram”, conta Caplan.
Os inscritos tinham algo em comum: o desejo de criar
oportunidades profissionais dentro de uma vida remota sem deixar suas
carreiras. As pessoas querem um acordo profissional que inclua viagens e
oportunidades. “Trabalho remoto é possível, tudo o que precisa mudar é a
maneira como os empregadores pensam sobre isso”, afirma Caplan.”
Fonte: Forbes Brasil
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