"Nesta
segunda-feira(19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) proibiu o
comércio irregular de alimentos infantis de
seis empresas.
A decisão foi motivada pela ausência
de registros sanitários e
determinou a suspensão da fabricação, distribuição,
comercialização e divulgação de todos os lotes dos produtos em
questão.
Esses alimentos,
considerados de transição,
são aqueles industrializados para uso direto ou empregados em
preparo caseiro, utilizados como complemento do leite materno de
lactentes de seis a doze meses de idade incompletos e crianças de
primeira infância (de 12 meses a 3 anos de idade) para adaptação
progressiva aos alimentos comuns. Por serem alimentos
infantis,
o registro sanitário é obrigatório.
Confira
abaixo quais foram os alimentos
proibidos e as respectivas empresas fabricantes:
Produtos
|
Exceção
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Marca
|
Empresa
|
Cremes, Papinhas,
Purês e Pratos prontos (fases 1, 2, 3 e júnior)
|
–
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Pratinho Cheio
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Silvia Henrique da
Silva dos Santos
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Papinhas fase 1 (+6
meses) e Papinhas fase 2 (+9 meses)
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Sopinha de peito de
frango, feijão branco e espinafre
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Gourmetzinho
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Gourmetzinho Alimentos
para Bebês Eireli
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Papinhas e Comidinhas
|
–
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Da Hortinha
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Da Hortinha
Alimentação Infantil Ltda
|
Sopas sem pedaços (a
partir do 6º mês), sopas com pedaços (a partir do 9º mês) e
Comidinhas (a partir de 1 ano)
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–
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Prapapa
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Monica Viotto Godinho,
nome fantasia Pra-Pa-Pa Alimentos Ltda
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Sopinhas, Comidinhas e
Lanchinhos
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–
|
Semente do Bem
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Semente do Bem
Alimentação Infantil
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Papitta 1ª Fase (a
partir de 6 meses), 2ª Fase (a partir de 8 meses) e Sobremesas (a
partir de 6 meses)
|
–
|
Papitta
|
Papitta Alimentação
Ltda
|
O que dizem as empresas
A
Gourmetzinho Alimentos para Bebês Eireli, fabricante do Gourmetzinho
disse em comunicado enviado por e-mail: “1)
Estamos em processo de registro para regularização na Anvisa desde
11/05. Os prazos para análise das documentações não foram
cumpridos pela Anvisa.2) A Anvisa utiliza critérios diferentes para
análise de produtos similares.3) Passamos por avaliações da
vigilância sanitária municipal e nunca tivemos reclamações sobre
os processos de fabricação e qualidade dos nossos produtos.4) Visto
tudo isso citado acima, consideramos a decisão da Anvisa arbitrária
e nossos advogados já estão tomando as medidas judiciais
necessárias.5) Estamos colaborando e abertos para quaisquer análise
da nossa empresa.”
Fonte: Veja
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