Redação do Diário da Saúde
“Dormir
não só protege
as memórias do esquecimento,
mas também as torna mais fáceis de serem acessadas no futuro.
Os
resultados dos experimentos que demonstram essa ligação sugerem
que, após um bom sono,
somos mais propensos a lembrar de fatos que não conseguíamos nos
lembrar antes de ir dormir.
Palavras
inventadas
Em
duas situações experimentais, nas quais voluntários se esqueciam
de informações ao longo de um período de 12 horas de vigília, uma
noite de sono foi suficiente para promover o acesso aos traços de
memória que tinham inicialmente sido fracos demais para serem
recuperados mais tarde, antes de dormir.
O
experimento acompanhou a lembrança de palavras novas - palavras
inventadas - aprendidas ou antes de uma noite de sono, ou de um
período equivalente de vigília. Os voluntários tentaram se lembrar
das palavras imediatamente após tê-las visto, e depois novamente
após o período de sono ou de vigília.
A
principal diferença foi entre as palavras que os participantes
conseguiram se lembrar tanto no teste imediato quanto no reteste
depois de 12 horas, e aquelas das quais eles não se lembravam no
teste, mas conseguiram se lembrar no reteste.
Recuperar
mais do que reter
Em
comparação com a vigília diurna, o sono ajudou a resgatar mais
memórias não lembradas no primeiro teste do que evitar o
esquecimento das palavras já lembradas no teste - dito de outra
forma, foi mais fácil recuperar palavras esquecidas inicialmente do
que reter aquelas inicialmente lembradas.
"O
sono praticamente dobra nossas chances de lembrar de um material
previamente esquecido. O impulso pós-sono na acessibilidade
da memória pode
indicar que algumas memórias são aguçadas durante a noite. Isso dá
suporte à noção de que, durante o sono, nós ensaiamos ativamente
informações marcadas como importantes," interpreta o professor
Nicolas Dumay, da Universidade de Exeter (Reino Unido).”
Fonte: Diário da Saúde
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