Por Ana Lúcia Dias
Toda a vez que a popularidade do presidente Bolsonaro cai, devido as besteiras que ele faz, como por exemplo, condecorar seus dois filhos e cortar 30% das universidades públicas que são o grande avanço em termos de pesquisas em todas às áreas do conhecimento.
Inclusive, o Brasil é um dos pioneiros em ciência, na descoberta de vacinas, por exemplo, a pilula do câncer foi descoberta por cientistas brasileiros. E isso quem faz são os estudantes, e ou mestrandos e doutorandos das universidades públicas.
O que são essas fakes news? Como acima. Em que aparece geralmente, um homem bem vestido, que coloca como exemplo, a política dos EUA, como sendo a perfeita. E, depois começa a colocar os "suspostos erros" do governo petista.
A Reforma da Previdência, é um outro exemplo, que não atingirá as classes mais favorecidas, em função deles terem outras maneiras de burlar o INSS, ou que nunca irão precisar de um salário mínimo para a sobrevivência, como os menos favorecidos.
Essa Reforma da Previdência vai atingir aos jovens, que nem pensam em precisar um dia da aposentadoria.
E o "armamento indiscriminado" da população, que já esta gerando mortes em todo o país. Ser violento passou a ser legaligazado e bonito.
"Política é principal assunto das fake news no WhatsApp"
Por Estadão Conteúdo
“Após
analisar por um ano 120 grupos de WhatsApp, pesquisadores da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram que as
correntes de mensagens que continham fake news sobre política
atingiam mais usuários do que as conversas com desinformação de
outros assuntos. O conteúdo enganoso de política também suscitou
discussões mais longas e mais duradouras no aplicativo.
Os
autores da pesquisa identificaram ainda um aumento significativo nas
conversas políticas com dados falsos perto das eleições. "Teve
um pico enorme. O momento político favoreceu a discussão com fake
news no WhatsApp", disse um dos coautores do estudo, Josemar
Alves, pesquisador de Ciência da Computação da UFMG.
Estudos sobre desinformação no WhatsApp ainda são raros por causa da natureza privada do aplicativo. As mensagens enviadas são criptografadas de ponta a ponta, o que quer dizer que não podem ser lidas por terceiros. Para driblar essa dificuldade, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente na internet links de grupos públicos - aqueles em que qualquer um pode participar com uma URL de convite.
Os autores de
"Caracterizando cascatas de atenção em grupos de WhatsApp"
coletaram 1,7 milhão de mensagens trocadas por 30,7 mil usuários
nesses grupos entre outubro de 2017 e novembro de 2018. A maioria
tinha discussão com temática política: 78 dos 120 grupos.
Os pesquisadores
perceberam que, em grupos de WhatsApp, a função de responder
diretamente a uma mensagem criava um encadeamento nas conversas. Eles
chamaram essas correntes de mensagens de "cascatas de atenção".
Durante o período de análise, os autores identificaram mais de 150
mil discussões desse tipo.
O próximo passo do
estudo foi comparar as mensagens enviadas nessas cascatas a textos de
seis sites de fact checking brasileiros - incluindo o Comprova,
coalizão de 24 veículos de mídia da qual o faz parte o Estado. Os
autores encontraram 666 discussões com conteúdos comprovadamente
falsos, 92% delas com teor político.
Os resultados seguem a
mesma linha de descoberta de outros trabalhos sobre desinformação,
segundo o professor da UFMG Virgilio Almeida, coautor do estudo e
associado ao Berkman Klein Center for Internet & Society, da
Universidade Harvard. O que a pesquisa brasileira tem de novidade é
principalmente a ambientação no WhatsApp.
Diferentemente do
Twitter, Facebook e outras redes sociais, o aplicativo não tem
algoritmos que influenciam o que os usuários veem primeiro. A ordem
de leitura das mensagens é cronológica; é o próprio usuário que
define o que quer discutir e o que chama mais sua atenção - o que
lhe dá papel fundamental na propagação das fake news. "O
conteúdo daquela fake news está de acordo com o que a pessoa
acredita e faz com que ela passe para frente aquele conteúdo",
disse Josemar Alves.
O fato de o WhatsApp
ser fechado também pode facilitar a disseminação de conteúdo
falso. Para o pesquisador, o WhatsApp poderia tomar medidas para
elevar o custo de repassar fake news no aplicativo, como criar uma
função para que moderadores ou usuários denunciassem pessoas que
enviassem conteúdo indevido ou falsificado. Recentemente, a empresa
dificultou o encaminhamento de mensagens, limitando o número de
repasses que podem ser feitos de uma só vez.” As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:
Política ao minuto
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