Bombeiros
já vasculharam 95% da área de rompimento da Barragem B1, da Mina
Córrego do Feijão
(foto:
Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
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Por Déborah Lima* - EM
“Às vésperas de
completar um ano do rompimento da Barragem I da Mina Córrego do
Feijão, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, o
Ministério Público de Minas Gerais vai apresentar denúncia contra
as empresas Vale S.A. e Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria
Ltda.
De acordo com o MPMG, a
denúncia ainda vai contra 16 pessoas – que podem ser funcionários
e executivos – por crimes decorrentes do rompimento da barragem no
dia 25 de janeiro de 2019.
Os detalhes da denúncia
serão fornecidos em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira.
A Polícia Civil também estará presente para tratar da conclusão
das investigações. Segundo a PC, o inquérito policial também foi
entregue formalmente nesta terça-feira.
Operação Brumadinho
As buscas por vítimas
chega ao 362º dia nesta terça-feira. O Corpo de Bombeiros Militar
de Minas Gerais permanece nas áreas de busca com 75 militares que
trabalham com auxílio de drones, 91 maquinários e 28 caminhonetes.
Ao todo, são 17 equipes atuando em 14 frentes de trabalho.
Vítimas da tragédia
Os traumas provocados
pelo rompimento da barragem da Vale elevaram o consumo de
remédios para transtornos psicológicos. A tragédia completa um ano
no sábado, dia 25.
A avalanche de lama e
rejeitos de mais de 10 milhões de metros cúbicos (m3) que resultou
na morte de 270 pessoas, sendo 11 desaparecidas, acrescentou à
realidade da população atingida caixas e mais caixas de
medicamentos para a saúde mental, debilitando radicalmente seu
comportamento.
No município, do ano
passado para este, o consumo público de ansiolíticos aumentou 79%,
o de antidepressivos subiu 56% e o de medicamentos em geral ampliou
233% segundo a prefeitura local, que precisou contratar pessoal e
ampliar sua rede de assistência para lidar com tantas pessoas
vítimas de estresse pós-traumático.”(Mateus Parreiras)*
Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira“
Fonte:
EM – Estado de Minas
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