©
Facebook/FARA Fundacion Argentina de Rescate Animal
Nomeado
Tito, o puma selvagem foi criado como gato doméstico antes de ser
resgatado por equipe especializada.
Redação: Estadão
“A
estudante Florencia Lobo, de 18 anos, estava feliz após ter
resgatado um gato que encontrou entre as árvores perto de onde mora,
na província de Tucumán, na Argentina. Na ocasião, ela estava
pescando com o irmão quando ouviu ruídos vindos da parte
arborizada. Após mais de dois meses criando o animal em casa, ela
descobriu que, na verdade, ele não era um felino doméstico, mas um
puma jaguarundi, uma espécie selvagem.
Nomeado
por ela de Tito, o filhote foi encontrado dentro de um buraco junto
com uma fêmea, ambos mamando na mãe já morta. Florencia levou os
dois para casa, mas a felina já estava debilitada e morreu uma
semana depois. O sobrevivente, segundo a estudante, era hiperativo,
gostava de brincar, morder e corria muito rápido.
"[Ele]
Gostava de subir na mesa e saltar de lá, achava que era normal",
disse ela ao jornal argentino El Tucumano. Em um desses saltos, ele
deve ter machucado uma pata, pois começou a andar mancando. A jovem
levou o animal a um veterinário, que suspeitou se tratar de uma
espécie diferente, mas sem definir qual. Florencia procurou outros
especialistas, até que conversou com uma pessoa da reserva natural
de Horco Molle, que confirmou que Tito era um puma selvagem.
No
último dia 14, como não sabia o que fazer, Florencia levou o felino
para a faculdade onde estuda, e Tito fez sucesso entre os colegas.
Decidiram, então, chamar a Fundação Argentina de Resgate Animal
(Fara). "A fundação atuou muito rápido, chegaram e as
mulheres me acalmaram. Se você cria e sente que é seu, causa dor
que o levem, mas no fundo sei que está tudo bem que o levem e o
reintegre à natureza", disse a jovem.
O
presidente da Fara, Pedro Rodríguez Salazar, explicou que o pequeno
puma tem três meses de vida e foi encaminhado para a reserva de
Horco Molle, onde recebeu cuidados médicos e passaria por um
processo de reabilitação para ser liberado novamente em seu habitat
natural. No Facebook, a entidade publicou fotos do animal e falou
sobre o resgate.
"Ele
estava com uma fissura na pata traseira, mas já se encontra na
reserva para receber atenção especializada", comentou a
fundação. "Queremos agradecer a quem entregou o animalzinho e
queremos fazer chegar a mensagem de que esses animais não são
mascotes, eles devem estar em seus lugares; mesmo que pareçam
inofensivos e algum possa ser acariciado, não devemos tê-los em
nossas casas", alertou a Fara."
Fonte:
Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é sempre bem-vinda!