Estudantes na Av. Paulista, na capital Paulista |
"A ocupação de escolas
por estudantes que protestam contra o governo e a PEC do teto de
gastos é hoje uma das maiores preocupações do Inep, órgão
responsável pelo exame, visto que várias delas estão listadas como
locais da prova. “Minha preocupação é que não haja nenhum
contratempo, nenhuma brincadeira maldosa, nenhum desrespeito para com
a nossa juventude”, disse a presidente do Inep, Maria Inês Fini,
em entrevista esta manhã ao programa Educação no Ar, da TV MEC. “O
Enem é uma oportunidade para os jovens”.
As provas do Enem estão
marcadas para os dias 5 e 6 de novembro em escolas do país todo e
têm mais de 8 milhões de inscritos. Pelo último balanço dos
estudantes, existem atualmente mais de 1 000 colégios ocupados. O
MEC informa que 181 deles estão na lista de locais de prova do Enem.
A não realização do exame nelas pode prejudicar 95 000 candidatos.
Na semana passada, o
ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que não haverá
Enem nas escolas ocupadas, ameaçou processar os manifestantes e deu
prazo até 31 de outubro para a saída dos estudantes. O MEC também
determinou que diretores de instituições federais afetadas pelo
protesto informem os nomes dos estudantes envolvidos. Os diretores
alegam que não há condições práticas de cumprir a determinação
e pedem que o caso seja tratado de forma amigável.
O Colégio Pedro II, um
dos mais tradicionais do Rio de Janeiro e integrante da rede federal
de ensino, está entre as escolas ocupadas. Em nota, o reitor Oscar
Halac garantiu que a prova do Enem no local não será prejudicada,
apesar da situação, e informou às famílias que não usará força
policial para retirar os alunos. “Tranquilizem-se todos. Não será
necessário usar força coercitiva para retirá-los”, diz a nota de
Halac."
Fonte:
Veja.com
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