Desde 2014, a
região sudeste do Brasil enfrenta um período de estiagem e passa
também por outros extremos climáticos, como frio ou calor intensos.
De acordo com
pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e
do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
(Cemaden), os fenômenos climáticos intensos devem se intensificar
ainda mais especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país.
Umas das
principais causas para essa variabilidade climática pode ser a
elevação da temperatura média global.
Tercio Ambrizzi,
do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
(IAG) da Universidade de São Paulo (USP) expôs o tema na palestra
“Observações e atribuição de causas da variabilidade e extremos
climáticos”.
O último
relatório do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, sigla em inglês] indica a ocorrência inequívoca do
aquecimento global e apresenta novas evidências sobre a real
contribuição humana para o agravamento do efeito estufa.
A detecção da
mudança climática é um processo que demonstra que o clima tem
mudado baseado em algum método estatístico sem, entretanto,
discutir as causas desta mudança.
A atribuição de
justificativas da mudança climática é o processo que estabelece a
mais provável causa da mudança detectada com um determinado nível
de confiança.”
De acordo com
matéria da Exame, as análises foram apresentadas durante a
Conferência Internacional do INCT para Mudanças Climáticas,
realizada pelo Inpe e pelo Cemaden de 28 a 30 de setembro, em São
Paulo (SP), com a participação de pesquisadores de algumas das 108
instituições brasileiras e estrangeiras que integram o INCT-MC.
Fonte: MSN -
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