“O
horário de verão começou neste domingo, 16, e algumas regiões do
país precisarão adiantar os relógios em uma hora. Essa mudança,
embora pareça pequena, faz com que muitas pessoas sintam diferenças
orgânicas que acabam influenciando no dia a dia - até que o corpo
se habitue.
De
acordo com a nutricionista da Clínica Franco e Rizzi, Natalia
Bisconti, há quem demore uma semana, em média, para se adaptar ao
novo horário. As alterações mais comuns são sonolência ao longo
do dia, insônia, alterações de apetite, déficit de atenção e
até mal-estar. “Isso ocorre porque nosso organismo possui um
relógio biológico que comanda a atuação de diversos hormônios
que regulam o sono (melatonina), o despertar, o apetite, e alterações de forma
abrupta requerem tempo para que haja o ajuste necessário e o corpo
volte a se sentir no ritmo certo”, explica.
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 40% dos brasileiros
sofrem de insônia, um dos distúrbios do sono mais comuns que é
gravemente afetado durante o horário de verão. Outro ponta é que o
sono e a vigília são comandados pela luz, e quando você antecipa
isso por meio do relógio e modifica essa relação você tem um sono
ruim.
Para
o pneumologista e especialista em medicina do sono do Centro de
Medicina do Sono HCor (Hospital do Coração), Pedro Genta, os idosos
e as crianças são os que mais podem sentir os efeitos. “As
crianças que vão para a escola no período da manhã terão que
levantar uma hora mais cedo. E isso poderá gerar uma sonolência
maior durante o dia”, afirma.
De
acordo com estudos, essa troca de horário não causa impacto
saudável na vida da população."
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