terça-feira, 16 de julho de 2019

"Acidentes com escorpião aumentam 30% em SP"




Por redação Estadão

O número de acidentes com escorpiões na cidade de São Paulo, resultando em picada, aumentou 29,67% no primeiro semestre deste ano na comparação com o ano passado. De janeiro a junho, foram 118 acidentes. Em 2018, foram 91 no mesmo período.

Os dados foram fornecidos pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do governo federal.

A ocorrência de acidentes com escorpião deve-se à ocupação irregular do solo e descarte inadequado de lixo especialmente material de construção, o que atrai insetos e animais como baratas, alimento natural do escorpião”, informou a secretaria municipal.

Hábitos do escorpião
Informações da Superintendência de Controle de Endemias, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, dão conta de que a principal fonte de alimento dos escorpiões são os insetos e pequenos animais, como aranhas, grilos, pássaros, roedores e barata.

O escorpião pode se alimentar também de outros escorpiões. Os principais predadores naturais do escorpião são lacraias, sapos, gaviões, corujas, macacos, lagartos, galinhas e camundongos.

No ambiente urbano, os escorpiões se escondem em locais que se assemelham à condição da natureza como vãos, frestas, buracos, entulhos entre outros. Exemplos desses locais do habitat em meio urbano são subsolo de edificações, imóveis inacabados, galerias de esgoto domiciliar, materiais de construção e vasos de plantas.

Nas residências, locais próximos a ralos, vigas, sótãos, forros e espaços atrás de móveis e telas podem atrair escorpiões. Cemitérios e terrenos baldios também são considerados áreas vulneráveis, além de praças e áreas externas de domicílios malconservadas.

Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, após a picada de um escorpião o veneno provoca uma estimulação de terminações nervosas sensitivas o que causa o aparecimento de dor intensa, edema e eritema discreto (vermelhidão), sudorese (aumento de suor) próximo da picada e piloereção (arrepio) na região.”

Fonte: Estadão/Agência Brasil 

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