Por
redação Estadão
“O número de acidentes com escorpiões na cidade de
São Paulo, resultando em picada, aumentou 29,67% no primeiro
semestre deste ano na comparação com o ano passado. De janeiro a
junho, foram 118 acidentes. Em 2018, foram 91 no mesmo período.
Os dados foram fornecidos pela Coordenadoria de
Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde
(SMS) de São Paulo, com base no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (Sinan) do governo federal.
“A ocorrência de acidentes com escorpião deve-se à
ocupação irregular do solo e descarte inadequado de lixo
especialmente material de construção, o que atrai insetos e animais
como baratas, alimento natural do escorpião”, informou a
secretaria municipal.
Hábitos do escorpião
Informações da Superintendência de Controle de
Endemias, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, dão conta
de que a principal fonte de alimento dos escorpiões são os insetos
e pequenos animais, como aranhas, grilos, pássaros, roedores e
barata.
O escorpião pode se alimentar também de outros
escorpiões. Os principais predadores naturais do escorpião são
lacraias, sapos, gaviões, corujas, macacos, lagartos, galinhas e
camundongos.
No ambiente urbano, os escorpiões se escondem em locais
que se assemelham à condição da natureza como vãos, frestas,
buracos, entulhos entre outros. Exemplos desses locais do habitat em
meio urbano são subsolo de edificações, imóveis inacabados,
galerias de esgoto domiciliar, materiais de construção e vasos de
plantas.
Nas residências, locais próximos a ralos, vigas,
sótãos, forros e espaços atrás de móveis e telas podem atrair
escorpiões. Cemitérios e terrenos baldios também são considerados
áreas vulneráveis, além de praças e áreas externas de domicílios
malconservadas.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde,
após a picada de um escorpião o veneno provoca uma estimulação de
terminações nervosas sensitivas o que causa o aparecimento de dor
intensa, edema e eritema discreto (vermelhidão), sudorese (aumento
de suor) próximo da picada e piloereção (arrepio) na região.”
Fonte: Estadão/Agência Brasil
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