segunda-feira, 29 de julho de 2019

Café Cacon, anexo da Unacon em Poços de Caldas recebe doações

Da esq. para dir. Lael, Renier, pastora Kétura e Débora retirando do carro os alimentos

 Por Ana Lucia Dias


Em visita ao Cacon em 25 de julho, onde foram entregues alimentos arrecadados na zona sul de Poços de Caldas. A iniciativa partiu de Debora Bernardes B. Vianna, que pela primeira vez, fez a campanha para arrecadar alimentos para levar ao Café Cacon, anexo da Unacon - Unidade de Atendimento de Alta Complexidade em Oncologia -, que oferece pelo SUS, atendimento a pacientes de Poços de Caldas e de outras 80 cidades da região. Os pacientes em tratamento ainda têm o suporte da equipe multidisciplinar do hospital e contam com a dedicação do grupo da Associação Amigos Voluntários da Santa Casa.



A Unacon foi criada em 2003 e ficava em um prédio bem menor anexo a Santa Casa. Mas há cerca de oito anos foi criada as instalações atuais, em função da procura cada vez maior de pacientes acometidos por doença e pelo fato da Unacon ser referência no tratamento oncológico não apenas em Poços de Caldas, mas na região.

O Café Cacon, como é conhecido, oferece suporte, principalmente aos pacientes vindos de fora, lembrando que muitas vezes tais pacientes vem sem alimentaçao e sem dinheiro. É o que diz a assistente social da Santa Casa, Alessandra. E de acordo com ela a  ajuda sempre bem-vinda.


O café Cacon é mantido pela ONG SOS - Santa Casa, foi criado pelas voluntárias: Lilia Carvalho Dias, Rita Marinoni e Ana Opipari. Foram elas que se dispuseram a distribuir lanches a quem vinha de longe.
Renier,  pastora Kétura, Débora, Lael e no meio, assistente social Alessandra

A Santa Casa disponibilizou uma casinha e, com ajuda de empresas como a Alcoa, elas reformaram e começaram a servir o café da manhã. No Café Cacon, que agora conta com voluntários que durante a semana, de 2ª a 6ª feira servem o café da manhã aos pacientes. Sempre com muito carinho e afeto. E para o Cacon que Débora, arrecadou vários alimentos, entre eles: bolachas água e sal, maisena, pó de café, chá, guardanapo, papel higiênico e açúcar (que infelizmente é um veneno para pacientes com câncer, pois alimenta as células cancerosas).

Mas a Débora convidou também a pastora Kétura Ferlin de Araújo e seu filho Lael Ferlin Araújo,  e a Reinier Azevedo, da Igreja que também faz parte, a Quadrangular. Lael  que acompanhou os cantos com o violão para os pacientes e acompanhantes dos mesmos, que ficam 
esperando sua vez de serem atendidos. E que de acordo com eles, essas orações e cânticos que "alimentam a alma". 


Nesta mesma recepçao também encontramos a Rose, que faz os gorrinhos, tocas e perucas  com cabelos naturais para os pacientes oncológicos, como voluntária, pois os pacientes na sua maioria quando fazem a quimioterapia, perdem todo o cabelo, sombrancelhas. Ela faz parte da Associação Lenços ao Vento que aceita doações de cabelos naturais e lãs, linhas e gorros, turbantes para os pacientes oncológicos e também para quem faz hemodiálise.


E uma entrevista com uma paciente, a Rita embora fazendo a quimio, uma mulher bem humorada apesar de tudo.


Agradecimentos ao assessor de imprensa da Santa Casa,  o jornalista Rafael dos Santos.

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