“O
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da comarca de
Congonhas, determinou o bloqueio de R$ 3 milhões das contas da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para garantir a reforma e o
aluguel do novo espaço que vai sediar a Creche Dom Luciano. A
estrutura, antes situada no Bairro Residencial Gualter Monteiro, está
dentro da zona de risco da Barragem Casa de Pedra, administrada pela
CSN na cidade da Região Central do estado.
A
creche em questão está sem aulas desde fevereiro deste ano e ainda
não iniciou o ano letivo. Nela, estudavam 130 crianças entre 0 e 3
anos e 11 meses.
Com
isso, o dinheiro bloqueado será usado no aluguel do espaço que vai
abrigar a nova creche por 36 meses, ou seja, dois anos e seis meses.
Também será usado para a reforma do espaço e no transporte das
crianças que antes estudavam no local.
Apesar
do avanço, a Justiça ainda não acatou o pedido do Ministério
Público de Minas Gerais (MPMG) na íntegra. A Promotoria de Justiça
de Defesa da Criança e do Adolescente de Congonhas pede o bloqueio
de R$ 20 milhões no total, sendo o dinheiro também usado para a
retirada de moradores que estão na zona de risco.
“”A
situação de Congonhas é um completo absurdo. É ilógico manter as
crianças numa creche segura, mas a casa delas dentro da zona de
risco”, lamenta o promotor Vinícius Galvão, que assina a ação
movida pelo MPMG.
No
entanto, o promotor afirma que a Justiça ainda delibera sobre o
restante da ação, que ainda pode ou não ser acatada.” (…)
Fonte: O Estado de
Minas
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