Anhembi, zona norte de São Paulo, capital |
“A
Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial na semana
passada o edital para a privatização
do Complexo do Anhembi,
na Zona Norte da cidade. A principal mudança no documento refere-se
ao preço mínimo fixado, de R$ 1,45 bilhão. A data para a abertura
dos envelopes com as propostas também foi estipulada: 16 de agosto.
Segundo
o edital, poderão participar do processo empresas brasileiras,
estrangeiras, instituições financeiras e Fundos de Investimento em
Participações (FIPs), de maneira isolada ou na modalidade de
consórcio. O vencedor será aquele que apresentar o maior valor pelo
complexo.
Os
vencedores da licitação também terão que disponibilizar a área
do Sambódromo para a realização do desfile das escolas de samba no
carnaval e de eventos religiosos.
A
expectativa do Executivo municipal é revitalizar o Complexo do
Anhembi, vendendo sua participação na São Paulo Turismo (SPTuris),
e gerar receita para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social. A
Prefeitura diz que pretende investir esses recursos em áreas
prioritárias, como saúde, educação, habitação e mobilidade.”
Polêmica
O
leilão do Complexo do Anhembi foi
suspenso em 22 de maio,
quando o Tribunal de Contas do Município (TCM) pediu esclarecimentos
de alguns pontos, entre eles o valor mínimo do lance, que era de R$
1 bilhão. Segundo os conselheiros, havia a suspeita de que ele
estava abaixo do esperado.
No
dia 19 de junho, por sua vez, o TCM
liberou o leilão do complexo,
mas com lance mínimo de R$ 1,45 bilhão.
O Sambódromo foi inaugurado pela prefeita Luiza Erundina (na época PT). Foi um presente do Arquiteto Oscar Niemeyer à prefeita Erundina e a São Paulo.
Sambódromo
e pavilhão
O
Complexo do Anhembi possui 400 mil metros quadrados, divididos entre
Sambódromo, Pavilhão de Exposições e Palácio das Convenções. O
espaço conta com um estacionamento com capacidade para 6,5 mil
vagas.
Legado
do ex-prefeito João Doria (PSDB), o projeto
de privatização do
Anhembi foi aprovado pela Câmara Municipal em 5 de dezembro de 2017
e sancionado
15 dias depois.
Em maio de 2018, os vereadores aprovaram a lei que define as regras
construtivas do Complexo.”
Fonte:
G1.com/SP
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