Da esq. p dir. Paulo Sérgio, Paulo Tadeu, Nilmário Miranda, Gilmar e Eloisio, |
Foi no último sábado, 29 às 9h30 no Espaço “Fungotac”, onde os
convidados foram recebidos com um cafezinho à la Mineira, com bolos,
pão de queijo e outras delícias.
Quem é Nilmário Miranda
Ex-Ministro de Direitos Humanos no governo
Lula, Jornalista com mestrado em Ciências Políticas e quase
economista. Nilmário
Miranda que nasceu em Belo Horizonte em 11 de agosto de 1947, filho
de Oldack Miranda e da Nelly Dapieve de Miranda. Ele foi criado em
Teófilo Otoni, desde bebê e estudou em escolas públicas.
Ele fazia na UFMG –
Universidade Federal de Minas Gerais, onde cursava Ciências
Econômicas, quando em 1968, foi preso e processado e “convidado”
a se retirar da universidade. Participou da Resistência à ditadura
Militar (1964-1985, oficialmente) Até que foi preso novamente em 1
de maio, Dia do Trabalho, em São Paulo no ano de 1972. Mas agora
pelo DOPS
– Departamento de
Ordem Política e Social e passou também DOI-CODI
- Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações
de Defesa Interna, dois órgãos de repressão e tortura,
principalmente o DOI-CODI
da rua Tutoia, em São Paulo. Ele, como muitos outros e outras
resistiram ao pau de arara que sempre vinha acompanhado de choques elétricos, cadeira do dragão
entre muitas outras torturas. Métodos estes utilizados pela ditadura militar
e aprendidos nos EUA. Ele ainda foi enviado aos presídios: Tiradentes,
Carandiru e Hipódromo todos na capital paulista. Ele sobreviveu a
tudo isso!
Em
Junho de 1974 voltou a Minas Gerais, mas como preso político, desta
vez, para o presídio de Linhares em Juiz de Fora.
Tropas do exercito de Juiz de Fora, MG comandados pelo General Olímpio Mourão Filho rumo à Guanabara, atual Rio de Janeiro para dar início ao Golpe Militar |
Vale lembrar que foi deste município, que partiram em 31 de março,
tropas do exército para desencadear o golpe militar, em 1
de abril de 1964. Comandados pelo General Olímpio Mourão Filho em
direção à Guanabara, atual Rio de Janeiro.
Após
três anos e um mês como prisioneiro político, voltou a UFMG graduando-se em Jornalismo e fez o mestrado em Ciência Política.
Como jornalista, de 1976 a 1983 trabalhou no Jornal dos Bairros; no
Sindicato dos bancários em 1979; no Sindicato dos Metalúrgicos de
Betim de 1981 a 1982. Filiou-se ao PT em 1980; foi deputado estadual
(1986-1990); deputado federal por três mandatos (1990-1994;
1994-1998; 1998-2002).
Nilmário, na retomada dos Direitos Humanos. |
Perseu Abramo |
Foi ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos de 2003 a 2005... Presidiu Fundação Perseu Abramo, que também era jornalista, sociologo e professor.
Escreveu junto com Carlos Tibúrcio o livro: “Dos Filhos deste Solo” – A Responsabilidade Objetiva do Estado sobre os Mortos e Desaparecidos Políticos, Pela Editora Boitempo/ Fundação Perseu Abramo.
Participou
de produções coletivas como “Tiradentes, um Presídio da
Ditadura”, organizado pelo jornalista Alípio Freire e outros; “Quem Está
Escrevendo o Futuro”, organizado pela comunidade Baha'i.
Nilmario MIranda recebendo da ex-presidente Dilma Roussef, o prêmio de Direitos Humanos |
Ele deu a todos os presentes no lançamento de seu quinto livro, "Histórias Que Vivi na História", uma aula de história conhecida e vivida por ele. É um livro de memórias da historia de um homem que lutou e ainda luta pela democracia e pelos Direitos Humanos no país, que agora está sendo dilacerado por um governo fascista. Mas Nilmário tem a esperança como todos nós, de que isso Vai Passar e a Luta Continua.
A
realização do livro: “Histórias Que Vivi na História”, de
Nilmario Miranda, editado e impresso: Geração Editorial, teve a
participação de muita gente, como: Luiz Fernando Emediato, Fernanda
Emediato, Adriana Cavalho, Fred Paulino, Alan Maia, Cia. De Desenho,
Nanete Neves e Hugo Almeida.
Vereador de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT) |
Vereador de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT),
Ministra da Política das Mulheres no Gov. Dilma Roussef, Elenora Menecucci com Nilmário Miranda. |
Convidados:
O mais interessante é que os convidados, ouvindo Nilmário Miranda contando a história do país, levantavam-se de seus lugares e iam comprar o livro.
Ao término do lançamento de seu livro "Histórias Que Vivi na História",
formou uma fila para receber os autografos deste ilustre mineiro, Nilmário Miranda.
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