A diretoria executiva da FENAJ traçará, no início da próxima semana,
novas ações para assegurar a votação da PEC 33/09 em 2º turno no Senado. Em
pronunciamentos no plenário em 16 de maio, parlamentares voltaram a pedir que
a matéria seja apreciada. Embora ainda haja uma medida provisória sobrestando
a pauta, há um movimento para que algumas PECs sejam votadas na próxima
semana.
Após a leitura da PEC 33/09, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares
(PSB/SE), na primeira sessão de discussão em segundo turno no plenário do
Senado no dia 9 de maio, a matéria precisa ser posta em discussão em mais
duas sessões deliberativas para ser votada. Na quarta-feira, dia 16,
quando o senador José Sarney (PMDB/AM) presidia a sessão em plenário, os
senadores Inácio Arruda (PCdoB/CE) e Walter Pinheiro (PT/BA) solicitaram a
discussão da proposta que restitui a exigência do diploma para o exercício da
profissão de jornalista.
“Como tem uma MP e um projeto de lei de conversão trancando a pauta, a
discussão da PEC [dos Jornalistas] não foi possível”, conta Antônio Paulo dos
Santos, da Executiva da FENAJ, que acompanhou a sessão. “Mas no
pronunciamento do Pinheiro [Walter], ficou claro que há um movimento pela
votação de algumas PECs na próxima semana e acho que a dos jornalistas poderá
estar entre elas”, completa.
A par da situação, a executiva da Federação debate os próximos movimentos
pela aprovação da PEC 33/09 em telereunião que foi realizada na tarde de 21 de maio. E prossegue a orientação da entidade para que os
apoiadores da campanha em defesa do diploma intensifiquem os contatos com os
senadores de seus estados pela imediata votação e aprovação da proposta.
“O acordo firmado entre lideranças do Senado no final do ano passado era de
que a votação em 2º turno ocorresse no início deste ano”, lembra o presidente
da FENAJ, Celso Schröder. “Como estamos em maio, consideramos que é justo e
razoável cobrar que este compromisso se concretize, pois os jornalistas
brasileiros aguardam com muita expectativa”, conclui.
Indicação
No dia 9 de maio o deputado federal João Pizzolatti (PP/SC) apresentou a
ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, a Indicação
2889, sugerindo a exigência do diploma de nível superior em jornalismo para
ingresso em cargos e empregos do Poder Executivo cujas atribuições sejam
próprias dos jornalistas.
Para o parlamentar, mesmo com a decisão do STF onde o diploma em Jornalismo
deixou de ser requisito obrigatório para o exercício da profissão de
Jornalista, não significa que a formação específica em Jornalismo não possa
ou deva ser exigida pelo empregador, seja ele órgão ou entidade da
administração pública ou empresa privada.
Em diversos estados e municípios brasileiros já foram aprovadas leis
específicas exigindo o diploma para a investidura em cargos públicos para
jornalista nas administrações direta e indireta.
Fonte: FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
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