Brasileiros criam medicamento inédito contra o
câncer
Redação do Diário da
Saúde
Pesquisadores brasileiros receberam financiamento
para fazer os primeiros testes com um medicamento biotecnológico inovador em
nível mundial para o tratamento de câncer.
Estudos realizados por pesquisadores do Instituto
Butantan, a partir da genética do carrapatoAmblyoma cajennense,
identificaram uma proteína com ação anticoagulante e potencialmente
anticancerígena, codificada por um gene proveniente das glândulas salivares do
carrapato.
Instituto Butantan |
Após a clonagem do gene, as primeiras experiências
com camundongos mostraram que houve regressão de tumores do tipo melanoma e de
tumores de pâncreas e renais, bem como redução de metástases pulmonares
derivadas desses tumores.
As pesquisas ganharam relevância ainda maior diante
do fato de que o câncer de pâncreas não possui tratamento clínico - não há
medicamentos para tratar a doença, resultando em óbitos em 100% dos casos não
tratáveis por via cirúrgica.
Agora, o BNDES aprovou um apoio de R$ 15,2 milhões
para a Fundação Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de
São Paulo (IPT) trabalharem conjuntamente no desenvolvimento do medicamento.
"O microrganismo contendo o gene será
cultivado em biorreatores para o desenvolvimento do protocolo de
produção," contou a pesquisadora Maria Filomena Rodrigues.
A integração entre as duas instituições poderá
resultar na comercialização do medicamento após a conclusão da pesquisa, que
tem previsão de duração de quatro anos.
Fonte: Diário da Saúde
Nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e
agulhas
Com informações da Agência Brasil
A nanociência, representada em filmes como o Homem
de Ferro 3 e A Viagem Fantástica, deixou as telas de cinema para tornar-se
realidade, por exemplo, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de
diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais.
Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da
vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no
tratamento de reumatismo.
A tecnologia avançada permitirá que pacientes não
precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções.
Já estão no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações
diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal
vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
"Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais
nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa
estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai
melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio", explica o
professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.
- Microaplicador de medicamento substitui injeções sem
dor
DE acordo com professor Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para
dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser
beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses
muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é
fruto da nanotecnologia, explicou.
Fonte: Diário da Saúde
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