terça-feira, 3 de outubro de 2017

Número de doadores de órgãos cresceu 75% em sete anos


Com informações da Agência Brasil

Crescimento
O número de doadores de órgãos no Brasil bateu recorde no primeiro semestre de 2017, em comparação com os seis meses iniciais dos anos anteriores.
Foram 1.662 doadores, aumento de 16% em relação a 2016. Quando considerado o intervalo entre 2010 e 2017, esse percentual chega a 75% de aumento.
A expectativa do Ministério da Saúde é que, até o fim deste ano, sejam contabilizados 3.324 doadores, o que poderá fazer com que o Brasil ultrapasse a meta de 16 doadores para cada grupo de milhão prevista para 2017.

Sensibilidade das famílias
Para ampliar o número de doadores, o país tem o desafio de informar e sensibilizar as famílias para que elas autorizem a realização de transplantes. Hoje, 43% ainda recusam a doação - a média mundial é de 25%. Para mudar esse quadro, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Família, quem você ama pode salvar vidas".

A campanha busca estimular as pessoas a compartilharem com suas famílias o desejo de serem doadoras de órgãos. Isso porque, após a ocorrência da morte encefálica, é a família quem decide ou não pela doação.

"O que a gente precisa é que essas famílias sejam suficientemente informadas e esclarecidas na hora em que a situação acontece," disse a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Reis.

Para isso, o ministério também fortalecerá ações de formação junto aos profissionais de saúde, que devem estar treinados para acolher as famílias e oferecer informações necessárias sobre a importância dos transplantes.

Lista de espera
Apesar do crescimento do número de doadores e de transplantes efetivados, ainda é longa a fila de espera por um órgão. Atualmente, 41.122 estão nessa condição.
A maior demanda é por transplante de rim: 26.507 pacientes aguardam o transplante. Em segundo lugar, está o transplante de córnea, com 11.413 pacientes.
O grande número de pessoas à espera de um rim decorre do fato de muitas adotarem terapias substitutivas que permitem a elas continuar vivendo enquanto aguardam a doação.”


Fonte: Diário da Saúde

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