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"Nós vamos Sorrir, Sorriam" |
Em meio a aplausos do público presente no Oscar, o Filme brasileiro, dirigido por Walter Salles,"Ainda Estou Aqui" ganhou o Oscar, prêmio inédito de Melhor Filme Internacional para a cultura do Brasil, realizada neste domingo, 2 de março.
Momento do anúncio de melhor filme internacional "Ainda Estou Aqui" |
Walter Salles discursa após ganhar o Oscar de Melhor Filme Internacional Fonte: g1
Este filme é quase um documentário para nossa história e cultura, e, que por coincidência, exprime a relação da ditadura militar com muitas Eunices Paivas, que tiveram suas famílias dilaceradas com o desaparecimento de entes queridos.
Os bolsonaristas nem comentam nada sobre "Ainda Estou Aqui", em função de quase voltarmos a essa ditadura com os golpes articulados por Bolsonaro. E que os bolsonaristas apoiaram. Eles queriam ver o país cercado de tanques como foi nas grandes capitais do país, em uma ditadura a la 1964
Esse filme é mais um documentário para nós brasileiros, em especial para quem não viveu essa época tão tenebrosa, para a gente nunca mais esquecer, para que nunca mais aconteça!
"O Oscar de Melhor Filme Internacional, a primeira da história do cinema brasileiro, não ficará com Walter Salles. As estatuetas de Melhor Filme Internacional ficam com o país, não com o diretor do filme.
É uma tradição da premiação: o prêmio é recebido por quem dirigiu, mas depois a estatueta fica em posse do país que o longa representa." Fonte: g1
Julia Duailibi entrevistas 4 pessoas, dentre elas os 2 roteiristas do filme.
Este filme retrata um período mais obscuro vivido pelo Brasil nos anos 70, após o AI-5, Ato Institucional n.º 5, em dezembro de 1968, no chamado "Anos de Chumbo", em que o Brasil conviveu com o estado de exceção, a ditadura torturou, matou e desapareceu com várias pessoas que não tinham nada a ver com os chamados "subversivos", que eram mulheres como Eunice Paiva, que foi atrás do atestado de óbito de Rubens Paiva assassinado pelo Estado e o corpo nunca apareceu, portanto, se encaixa como "crime permanente", no que se refere o ministro do STF Flavio Dino, como sem anistia.
- "Anistia geral e irrestrita" que foi aprovada pelo general João Batista Figueiredo, em agosto de 1979, que trouxe de volta os exilados políticos como: Leonel Brizola, Miguel Arraes, Betinho e muitas outras pessoas que tiveram a sorte de não serem mortos sob torturas pela ditadura militar. Como foi o caso do Rubens Paiva, Vladimir Herzog entre outros e outras tantas.
- E também inocentou os torturadores e o regime militar que desapareceu com os corpos.
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