Não é novidade que a internet brasileira, tanto a móvel quanto a banda larga, está muito atrás da web de outros países. A Coreia do Sul, por exemplo, vai investir US$ 1,5 bilhão no desenvolvimento de sua rede 5G (mil vezes mais rápido que o 4G), enquanto um novo padrão de rede chamado G.fast deve substituir o ADSL por velocidades de até 1 Gbps.
Contudo, tudo isso pode ficar para trás graças a um grupo de cientistas britânicos e franceses que conseguiu criar uma conexão que alcança a marca de 1,4 Tbps. Para se ter ideia, nessa velocidade é possível carregar 44 filmes em alta definição simultaneamente em apenas um segundo, assistir a 27 horas de séries em 4K na Netflix ou transferir todo o conteúdo em inglês da Wikipedia em apenas 0,006 segundos, além de realizar outras tarefas no mesmo dispositivo sem comprometer seu desempenho.
De acordo com o site Independent, essa velocidade só foi possível graças a um novo tipo de protocolo chamado Flexgrid. Esta tecnologia permite utilizar mais de um sinal em um mesmo cabo, fazendo com que vários cabos de transmissão sejam sobrepostos em uma única conexão de rede. Os 1,4 Tbps são alcaçados quando sete canais de 200 Gbps são usados ao mesmo tempo.
As companhias afirmam que os testes comprovam que essa é a web mais rápida do mundo, mas ainda deve demorar um bom tempo até que as conexões de 1,4 Tbps cheguem ao usuário final. No entanto, a tecnologia se mostra promissora para um futuro cada vez mais conectado, já que o tráfego de dados no mundo online tende a crescer ainda mais nos próximos anos.
Enquanto isso, a Coreia do Sul segue na criação da rede móvel ultrarrápida 5G. Conforme você viu aqui no Canaltech, a previsão, segundo o ministro de ciências do país, é que a tecnologia esteja disponível em no máximo seis anos e que o lançamento do serviço totalmente funcional – ou seja, adotado de vez pelas operadoras – aconteça em 2020.
Fonte: Canaltech
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