“Os
protestos de 2018 dos caminhoneiros aconteceu por causa da escalada
do preço do óleo diesel, cuja política da Petrobrás previa
aumentos semanais”
Por
ESTADAO CONTEUDO
“Há
um ano, os caminhoneiros iniciavam uma greve histórica que paralisou
o Brasil por dez dias e provocou o desabastecimento da população.
Faltou combustível nos postos e vários produtos sumiram das
prateleiras dos supermercados. O resultado foi uma redução de quase
R$ 48 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, uma ruptura na
confiança e alta da inflação no período.
Os
protestos foram iniciados por caminhoneiros autônomos por causa da
escalada do preço do óleo diesel, cuja política da Petrobrás
previa aumentos semanais. De abril para maio de 2018, o preço médio
do litro subiu cerca de R$ 0,20 e alcançou R$ 3,62 - o que
desencadeou uma sequência de bloqueios nas estradas de todo o País.
A resposta do governo veio em forma de subsídio de até R$ 0,46 por
litro do combustível e a criação da tabela do frete.
Um
ano depois, no entanto, as queixas dos caminhoneiros continuam
latentes. Para eles, a situação piorou. Após o fim do subsídio em
dezembro, o diesel voltou a subir e, na semana passada, já havia
superado o preço médio de maio de 2018. A tabela do preço mínimo
do frete também não funciona adequadamente. E, para piorar o
quadro, o fraco desempenho da economia tem diminuído o volume de
carga para transportar.
Nos
próximos dias, o jornal O Estado de S. Paulo trará reportagens
mostrando a dependência do País do transporte rodoviário, a busca
por alternativas, como a cabotagem, e a rotina dos motoristas nas
estradas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:
Economia ao Minuto
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