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Segundo o comunicado, a delegação brasileira chegou à capital Budapeste às 9h do horário local (5h de Brasília). Após ser recebido no Aeroporto Internacional Ferenc Liszt, o presidente participou de solenidade na lápide Memorial dos Heróis Húngaros, na praça central de Budapeste.
Na sequência, Bolsonaro se encontrou com o chefe de Estado húngaro, János Áder, no Palácio Sándor, residência oficial da presidência da Hungria.
Às 7h30 de Brasília, o presidente teve reunião com o premiê Viktor Orbán, onde assinou memorandos “nas áreas de defesa, cooperação humanitária e gestão de recursos hídricos e saneamento de águas”, de acordo com o Planalto.
Em coletiva de imprensa junto a Orbán, Bolsonaro definiu a Hungria como um “pequeno grande irmão” do Brasil. “Pequeno se considerarmos nossa diferença nas respectivas extensões territoriais e grande pelos valores que nós representamos, que podem ser resumidos em 4 palavras: ‘Deus, pátria, família e liberdade’”, disse.
O presidente brasileiro citou a convergência de ambos os governos na defesa da chamada “família bem estruturada”. Em junho de 2021, o governo húngaro aprovou uma lei de proibindo a “representação e promoção” da homossexualidade no país, aumentando a repressão sobre a comunidade LGBTQIA+ em aceno ao eleitorado conservador do país. A Hungria e a Polônia são acusadas pela Comissão Europeia de violação de direitos humanos fundamentais.
Do lado húngaro, Orbán criticou a política migratória da ONU (Organização das Nações Unidas) e afirmou que o cristianismo era a “religião mais perseguida do mundo”. A fala remete ao discurso de Bolsonaro durante sessão na Assembleia Geral da ONU, em setembro.
À tarde, Bolsonaro ainda almoçou com Orbán e se encontrou o líder da Assembleia Nacional húngara, László Köver."
Assista à coletiva dos líderes (20min30s)
Fonte: Poder 360
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