Apenas para relembrar o que fizeram na Praça dos Três Poderes no patrimônio Tombado e Público em Brasília em 8 de janeiro |
Os dois réus condenados a 17 anos de prisão são:
- Aécio Lúcio Costa
- Matheus Lima de Carvalho
O réu condenado a 14 anos foi Tiago Mathar.
Nos casos dos três réus condenados, a maioria dos ministros entendeu que eles cometeram os seguintes crimes:
1. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O que significam:
Acontece quando alguém tenta "com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais". A pena varia de 4 a 8 anos de prisão.
2. Golpe de Estado: fica configurado quando uma pessoa tenta "depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído". A punição é aplicada por prisão, no período de 4 a 12 anos.
3. Associação criminosa armada: ocorre quando há a associação de três ou mais pessoas, com o intuito de cometer crimes. A pena inicial varia de um a três anos de prisão, mas o MP propõe a aplicação do aumento de pena até a metade, previsto na legislação, por haver o emprego de armas.
4. Dano qualificado: ocorre quando a pessoa destrói, inutiliza ou deteriora coisa alheia. Neste caso, a pena é maior porque houve violência, grave ameaça, uso de substância inflamável. Além disso, foi cometido contra o patrimônio da União e com "considerável prejuízo para a vítima". A pena é de seis meses a três anos.
5. Deterioração de patrimônio tombado: é a conduta de "destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial". O condenado pode ter que cumprir pena de um a três anos de prisão.
Votos dos ministros
Veja os principais pontos dos votos em cada caso.
Aécio L. Costa Moacir José dos Santos e Thiago de Assis Mathar — Foto: Montagem/g1 |
Em divergência com o voto do relator Alexandre de Morais, os dois ministros indicados por Bolsonaro, coincidência?! O André Mendonça e Kássio Marques Nunes, vão atrapalhar os próximos julgamentos, mas Alexandre de Morais e o decano Gilmar Mendes colocaram os ministros indicados por Bolsonaro no lugar deles.
Assista os principais partes do julgamento
Fonte: Jornal da Globo
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