Steve Bannon é visto ao deixar a Corte Federal de Manhattan, após pagar fiança ser solto, na quinta-feira (20) — Foto: Reuters/Andrew Kelly |
"Estrategista da campanha de Trump em 2016 e do governo norte-americano após a vitória, Bannon foi indiciado e preso em agosto de 2020, acusado de desviar dinheiro de uma campanha de apoio à construção de um muro na fronteira com o México. Ele foi solto após pagar fiança de US$ 5 milhões e aguardava o julgamento." Fonte: G1
Por Ana Lucia Dias Bannon foi apresentado por Trump a Jair Bolsonaro e ao filho Eduardo Bolsonaro (o nº 2), em 2018. Bannon é líder do grupo The Movement, que reúne conservadores no mundo todo. Em janeiro de 2019, Eduardo Bolsonaro disse em uma rede social que Bannon o havia escolhido para liderar o movimento no país. “Satisfação em ser o líder do The Movement para América Latina ao lado de Steve Bannon”, escreveu Eduardo na legenda de uma imagem em que aparece abraçado a Bannon (veja abaixo)." |
Eduardo Bolsonaro e Steve Bannon em foto divulgada em agosto de 2019 — Foto: Reprodução/Twitter/Eduardo Bolsonaro |
Bannon foi quem levou Trump ao poder, em 2016. Ele é estrategista de extrema-direita, especialista em fakes news e em redes sociais.
Steve Bannon, ex-assessor de Trump, ao lado (esquerdo) de Jair Bolsonaro em jantar em Washington — Foto: Alan Santos/Presidência da República |
E que também ensinou o nº 2 (filho de Bolsonaro) a fazer as fakes news, tanto que Eduardo Bolsonaro criou o "Gabinete do ódio", na campanha de Bolsonaro a presidente e continua, com o que aprendeu. Bolsonaro demorou seis semanas para reconhecer a vitória de Joe Biden como presidente dos EUA.
Steve Bannon e Jair Bolsonaro durante um encontro na embaixada do Brasil em Washington, em 17 de março de 2019 — Foto: Alan Santos/Presidência da República/Via AFP |
Bolsonaro ("por gratidão"), bateu continência para a bandeira norte-americana e segue exatamente tudo o que Trump fazia, as complicações com a China, OMS - Organização Mundial da Saúde, OMC - Organização Mundial do Comércio com a Índia e outros absurdos e é um defensor de Trump.
Em um país subdesenvolvido como o Brasil, que não têm mais investimento em ciência, que poderia com o conhecimento que nossos cientistas possuem, poderíamos ser independentes e criar uma vacinas não só para a covid-19, mas para as próximas pandemias, que inevitavelmente virão, sem depender de nenhum outro país.
Com cerca de 53% analfabetos, um país em que a maioria não têm saneamento básico, não precisa ir longe procure nas periferias das grandes cidades.
Um governo que desrespeita aos indígenas, que na verdade chegaram aqui (antes de ser Brasil), antes dos portugueses.
O Brasil é um país miscigenado, ou seja com grande mistura de etnias culturais, religiosas e raciais. Onde não são respeitadas as questões de gênero, as negras/negros. E o racismo estrutural.
Total descaso com o meio ambiente, "deixa a boiada passar", palavras do até então ministro do meio ambiente, Ricardo Salles na famosa reunião de 22 de abril do ano passado.
Ou ainda com um ministro da economia, Paulo Guedes que Ferrou com a economia do Chile, na década de 1970, com sua economia neoliberal, privatizando tudo, inclusive a saúde e aposentadorias. Até que o Chile, ano passado em meio à pandemia foi para ruas, exigindo uma nova Constituinte e conseguiram.
E agora, Paulo Guedes quer fazer a mesma coisa no Brasil como se fosse um sistema novo – a economia neoliberal. E já ameaçou: se as coisas não forem como ele quer vai para EUA.
E na justiça então? Bolsonaro não entende o que é uma “democracia”, ele não aprendeu que os poderes são independentes. Interfere na Polícia Federal para assegurar aos seus filhos isenções nas falcatruas, Flávio (Rachadinhas), Eduardo (gabinete do ódio) e Carlos como vereador no RJ segue os mesmos passos do irmão mais velho (Rachadinhas também), "Filho de peixe, peixinho é".
E o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia parece que fecha os olhos diante de tudo isso com cerca de 60 pedidos de impeachment impetrados pelos partidos, não só de oposição. É muito demorada justiça brasileira para apurar as fakes news, que já poria a chapa de Bolsonaro e Mourão no fim da linha.
E ainda um ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo que não cumpre às suas funções, tendo em vista a demora para a chegada da matéria prima da China para que seja concluída a vacina do Butantan e da FioCruz.
E o desemprego então, que assola o país desde do Temer, mas Bolsonaro assumiu com a promessa de que iria acabar com o desemprego e, muito pelo contrário, só aumenta, ainda mais agora com a pandemia, já temos cerca de 14 milhões de desempregados no país.
O país arrecadou em 2020, em impostos mais de um trilhão de reais que foram para o governo federal . E o "país está quebrado", disse Bolsonaro. Isso para não pagar o auxílio emergencial que é uma obrigação do chefe de Estado sério, de qualquer nação, diante de uma pandemia, o auxílio emergencial é a liberação de impostos pagos pelo povo ao governo federal, para ser dividido entre os salários do executivo e do legislativo que se diz representante do povo. E os Estados que por sua vez, dividem entre os municípios.
E diante desses fatos que podem ser conferidos em qualquer mídia oficial ou em redes sociais, a única solução para tudo isso que o país está passando por 57 milhões de eleitores sem o mínimo conhecimento terem caído nas balelas da família Bolsonaro.
É fora Bolsonaro! E toda a sua equipe de incompetentes! Antes que seja tarde demais. Tanto que em uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Ideia e divulgado pela Revista Exame, a aprovação do governo Bolsonaro caiu de 37% para 26%. Que bom quem votou no Bolsonaro e família, em função de serem uma coisa só, está caindo na real, da besteira que fizeram. E como diz o padre Júlio Lancelotti: "essas pessoas que votaram nele deveriam pedir perdão a Deus e ao país".
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