Ministro da Economia Paulo Guedes
Por Douglas Rodrigues, Poder 360
"Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que seu colega João Roma (Cidadania) vai renovar o Auxílio Emergencial. Ato falho. Guedes queria se referir ao Bolsa Família, que se chamará Auxílio Brasil a partir de novembro. O Ministério da Economia soltou nota logo depois da declaração do chefe da pasta, que confundiu os presentes no evento. “Em sua fala durante o evento de comemoração dos 1.000 dias de governo no Palácio do Planalto, nesta 6ª feira (1.out.2021), o ministro falou em ‘Auxílio Emergencial’ em vez de ‘Auxílio Brasil’”, diz a nota. Guedes não entrou em detalhes durante sua explanação. Eis o que ele disse: “O ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura] vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Marinho [do Desenvolvimento Regional] vai terminar as obras que ficaram inconcluídas. O ministro João Roma [Cidadania] vai estender o auxílio emergencial. Somos um time remando pelo Brasil”. O Ministério da Economia afirmou que o governo quer manter a proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade com o novo programa social Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. No contexto de explicar de onde sairão os recursos para financiar essa expansão de gastos, o ministro Paulo Guedes citou a necessidade de aprovação da Reforma do Imposto de Renda e também da PEC dos precatórios no Congresso Nacional. A 1ª proposta servirá como fonte de pagamento para o programa social. A 2ª abrirá espaço dentro da regra do teto de gastos. Segundo Guedes, o país terá que fazer uma escolha entre ajudar vulneráveis ou pagar os precatórios de forma imediata. Ele afirmou que governo precisa da ajuda do Congresso. “O Congresso aprovando a PEC dos Precatórios e aprovando a reforma do Imposto de Renda, nós temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%, bem mais do que subiu a comida, o combustível, tudo isso”, disse Guedes. “Esperamos esse apoio, confiamos nesse apoio e num futuro melhor com a condução e apoio que temos tido. Com a coordenação dos poderes, que são independentes, mas compreendem que uns têm efeitos sobre decisões dos outros.” Integrantes da equipe econômica são contra a renovação do Auxílio Emergencial. Alegam que o pagamento do benefício fora do teto pode comprometer as expectativas dos investidores quanto à trajetória das contas públicas, podendo até mesmo aumentar a inflação. Por outro lado, uma ala do governo preferia estender o auxílio, que tem a última parcela prevista para outubro, por mais tempo. Seria uma forma de atender 25 milhões de trabalhadores informais que não receberiam o Bolsa Família reforçado." Fonte: Poder 360 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é sempre bem-vinda!