Barbárie nos Estados Unidos promovida por Trump

No Capitólio dos EUA, manifestantes pró Trump - foto: SAUL LOEB / AFP

Por Ana Lucia Dias

Nos Estados Unidos, onde se tinha uma democracia histórica, exemplo para o resto do mundo, hoje veio abaixo o modelo de democracia. Em função do apoiadores de Trump, republicanos radicais, que são contra a vitória de Joe Biden  e a constituição americana promoverem, graças ao pedido de Trump, uma invasão ao congresso norte-americano.

Os apoiadores de Trump apenas abandonaram o congresso  norte-americano, quando o atual presidente, Joe Biden disse para Trump seguir o juramento que fez perante a constituição do país e pedir para seus fanáticos seguidores saírem do capitólio (Capitólio dos Estados Unidos (em inglês, United States Capitol) é o prédio que serve como centro legislativo do Estado Americano), ou seja, seria o Congresso Nacional no Brasil.

No Brasil, Bolsonaro continua colocando em dúvida a vitória de Joe Biden, e segue  apoiando o Trump. E pode seguir o mal exemplo de Trump em 2022 (se permanecer no poder), quando diz que voto impresso tem de voltar, para que haja a mesmo impasse  que houve nos EUA. Ele coloca em dúvida a urna eletrônica, uma inovação no Brasil desde o governo FHC.

O "adversário" de Bolsonaro na Câmara, o Baleia Rossi (MDB), que já tem os votos necessários para vencer a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados com o apoio dos partidos progressistas (262 votos), para que a Câmara dos Deputados seja independente e possa praticar as suas principais funções que é a de ser representante do povo e fiscalizar os atos do executivo. Por sinal, essa é a função de todos os poderes legislativos do país. A indicação de Baleia Rossi (MDB) partiu do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Os partidos progressistas querem que Baleia Rossi coloque os mais de 50 pedidos de impeachment em pauta (votação). Ato que não fez o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Dia 02 de fevereiro será a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados.

O candidato apoiado por Bolsonaro é Arthur Lyra (PP), apoiado pelo centrão, que favorece Bolsonaro em troca de cargos no governo federal. E o "toma lá da cá", prática essa que Bolsonaro em campanha, dizia que iria combater.

Os votos necessários para a presidência da Câmara são 259 votos. Essa eleição pode mudar os rumos do país.