Foto: Manual do Homem Moderno |
Por
Edson Castro
“Com
certeza já aconteceu com você. Você tinha aquele amigo que era seu
parceiro para todas as horas. Para breja, para o futebol no sábado
de manhã, para as baladas a noite. Ai um dia, ela apareceu…
O
que antes era só uma mina que ele saia para pegar de vez em quando,
virou algo mais sério e pouco a pouco você vê cada vez menos seu
amigo até que um dia…. PUFT. Ele desaparece do rolê assim como
lágrimas somem na chuva.
Ou
pior é aquele camarada que sofre a simbiose com a mina dele. Só
pode sair com ela grudada, muda perfil do Facebook para ser do casal
e só toma decisões se “a patroa deixar”.
Todo
mundo tem um amigo que já fez isso ou você mesmo pode ter feito
essa atitude. O problema é que a gente tem essa mania de achar um
relacionamento é uma ilha.
Foto: Manual do Homem Moderno |
Temos
a tendência de deixar que aquele começo de relacionamento vá nos
isolando do resto do mundo ao redor. Tudo é tão novo e tão
gostoso, que queremos aproveitar ao máximo aquela pessoa que está
ao nosso lado.
Deixamos
os camaradas de lado para passar a noite vendo Netflix ou fazendo
maratona de alguma série. Ou deixamos de ir num rolê porque ela não
pode ou não quer ir.
Foto: Manual do Homem Moderno |
Abrimos
mão de nossa individualidade em prol de outra pessoa, mas são
poucas as vezes que isso funciona. Um dia, aquela empolgação
inicial desaparece. Depois de passar dias, meses ou anos apenas com
aquela pessoa, chega uma hora que você quer respirar e ai, meu
amigo, é quando começam as tretas.
Foto: Manual do Homem Moderno |
Como
assim quer sair como os amigos para beber e eu não posso ir junto?”
Esse
é um típico estranhamento que surge. Você nunca deu dessas e do
nada quer começar a ter seus espaço. Surgem as desconfianças,
intrigas e e você começa a ver que aquilo pode te sufocar.
Quando
começamos um relacionamento, é fácil achar que aquilo vai ser para
sempre. Ficamos satisfeitos e encantados, mas esse sentimento não
dura para sempre. E o choque de realidade é grande.
Isso
sem contar o choque quem estava em um relacionamentos ilha sentem ao
voltar à uma vida de solteiro. Precisam correr atrás de grupos de
amigos – que nem sempre estão mais na mesma vibe ou disponíveis,
voltar a ter um rotina de sair de casa, se inteirar nos assuntos…
Não
é a toa que são muitos os casos de depressão após o fim de namoro
ou casamento.
O
melhor esquema é dividir a sua vida em duas partes: O tempo
individual e o tempo para a parceira. Saia com ela, mas não deixe de
lado o momento para curtir sozinho ou só com os amigos.
Mantenha
seus hobbies e grupos de amizades. Lembre-se de passar tempo com a
sua família e também de passar um tempo com os próprios
pensamentos.
Esse
tipo de dinâmica faz com que cada uma das partes do casal traga
novas energias para a relação e continuem crescendo
individualmente.
E,
caso o relacionamento termine, a volta para vida de solteiro não
será tão traumática e você não precisará voltar nadando
desesperado da ilha do seu ex-namoro para o continente dos seus
amigos.”
Fonte:
Manual do Homem Moderno
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