Fonte: Jornal Brasil Atual
Av. Paulista será palco, como todo ano de mais uma parada LGBTI+.
Parada do Orgulho LGBT, a Parada Gay. Foto: PAULO PINTO/FOTOSPUBLICAS |
“Sempre
marcada por alegria e protestos, a 23ª Parada do Orgulho LGBT (sigla
para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e outras
identidades de gênero) vai ter um bloco exigindo a liberdade do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do trio elétrico
de abertura do evento, às 10h. “O Lula foi o primeiro presidente a
falar dessa população como uma população que tem direitos. Foi o
primeiro presidente a construir uma política pra nós, que foi
o Brasil sem Homofobia. A gente sabe o que é ser cotidianamente
julgada e condenada só por ser quem somos”, explicou a presidenta
do Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Intersexos (ABGLT), Symmy Larrat, em entrevista à Rádio
Brasil Atual.
Comentando
a situação do país, Symmy destacou que a ideia do bloco Lula Livre
é dialogar com toda comunidade LGBT. “A gente sente a injustiça
que é Lula estar preso. A gente sente o que é ser julgado de forma
leviana. A gente sente na pele isso. A empatia com a situação do
Lula é muito fácil para nós LGBT”, afirmou. A Parada ocorre
neste domingo (23), na Avenida Paulista, região central da capital.
São esperadas 3 milhões de pessoas. Hoje ocorreu a Marcha do
Orgulho Trans, no Largo do Arouche, e amanhã tem a Caminhada
Lésbica. “São acontecimentos que fazem parte da Parada do Orgulho
LGBT, dessa pauta feminina da LGBTs”, explicou Symmy.
A presidenta da ABLGT lembrou que a Parada do Orgulho LGBT é a maneira festiva e alegre que a população LGBT tem de se manifestar. “Não tem como dizer que a parada não é uma manifestação política.
Ainda mais pelo cenário que a gente está vivendo, de
tanto retrocesso, de tanta agressão, um momento que o Estado
brasileiro está apregoando contra a nossa vida. É um momento que a
gente está com muita coisa entalada. A gente está no alvo,
deliberadamente e declaradamente do Estado brasileiro contra nossos
corpos, contra nossa vida. Pode ter certeza que vai muita bicha,
muita sapatão, muita travesti, enlouquecida na rua domingo”,
afirmou.
Na
conversa com a apresentadora Marilu Cabañas,
Symmy também lembrou da revolta de Stonewall, evento que deu origem à parada do orgulho LGBT, há 50 anos, e comemorou a criminalização da homofobia, em julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 13. Ela respondeu a afirmação do presidente da República, jair Bolsonaro (PSL), de que a criminalização poderia causar desemprego entre as LGBTs. “O que diminui a oferta de emprego é o preconceito, não é uma legislação que vai fazer isso. Ele consegue ter um conjunto de impropérios, de baboseiras que sai daquela boca”, afirmou."
Symmy também lembrou da revolta de Stonewall, evento que deu origem à parada do orgulho LGBT, há 50 anos, e comemorou a criminalização da homofobia, em julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 13. Ela respondeu a afirmação do presidente da República, jair Bolsonaro (PSL), de que a criminalização poderia causar desemprego entre as LGBTs. “O que diminui a oferta de emprego é o preconceito, não é uma legislação que vai fazer isso. Ele consegue ter um conjunto de impropérios, de baboseiras que sai daquela boca”, afirmou."
Fonte: Jornal Brasil Atual
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