Passeata
em Varsóvia teve apoio do prefeito da cidade. “Todos deveriam
respeitar os direitos das minorias”, disse o político. Foto: AFP
Por Deutsche-Welle
Brasil.
"Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Varsóvia neste sábado (08/06) em um momento em que o movimento de direitos LGBT da Polônia é alvo de uma campanha do governo nacionalista de direita, que o descreve como uma ameaça à cultura e à família. A prefeitura informou que cerca de 47 mil pessoas participaram do evento.
"Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Varsóvia neste sábado (08/06) em um momento em que o movimento de direitos LGBT da Polônia é alvo de uma campanha do governo nacionalista de direita, que o descreve como uma ameaça à cultura e à família. A prefeitura informou que cerca de 47 mil pessoas participaram do evento.
Diplomatas
de Estados Unidos, Canadá e outros países ocidentais continuaram
uma tradição recente de participarem da festa, chamada Parada da
Igualdade, para mostrar apoio a uma comunidade que vê ameaçados
seus direitos em cada vez mais países ao redor do mundo.
Ao
abrir a manifestação, o prefeito da capital polonesa, Rafal
Trzaskowski, observou que agora é comum administrações de cidades
de toda a Europa apoiarem marchas de orgulho LGBT. “Nem todo mundo
tem obrigação de ir à Parada da Igualdade, mas todos deveriam
respeitar os direitos das minorias”, afirmou Trzaskowski diante da
multidão. “É realmente importante para mim que Varsóvia seja uma
cidade aberta, que Varsóvia seja tolerante.”
Trzaskowski,
do partido de oposição centrista Plataforma Cívica, foi eleito no
ano passado, ao derrotar um candidato do partido governista partido
Lei e Justiça (PiS). Ele foi duramente criticado por membros do
governo polonês neste ano por seus planos de introduzir nas escolas
um programa de educação sexual, discriminação e saúde
reprodutiva.
Os
direitos LGBT se tornaram um tema central do debate político
nacional após Trzaskowski publicar uma “declaração dos direitos
LGBT”. Em um dos pontos, o texto reiterou o compromisso da cidade
de tentar ajudar a encontrar abrigo para jovens gays rejeitados por
seus pais. Em outro, prometeu incorporar diretrizes sobre educação
sexual e tolerância da Organização Mundial da Saúde (OMS) no
sistema escolar de Varsóvia. (…)”
Fonte: DCM
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